A caminho das Autárquicas de 2021 (Fajã da Ovelha)

A Fajã da Ovelha é uma freguesia do concelho da Calheta, com 24 km² de área e 895 habitantes, segundo o Censos 2011.

A Fajã da Ovelha tem uma estrada que a liga ao Porto Moniz, Paul da Serra, Calheta e Funchal.

A actividade principal é a agricultura. Tem costa no Oceano Atlântico a sul e montanhas a norte.

A Igreja de São João Baptista, que está a ser alvo de restauro, faz parte do património edificado da freguesia.

A antiga fábrica de Manteiga, construída no início do século XX, por volta do ano de 1910, no sítio de S. Lourenço, por Augusto César de Gouveia e o seu filho Pedro de Gouveia foi uma referência.

A Fajã da Ovelha tem uma Casa do Povo, uma escola, a Escola Básica dos 1º, 2º e 3º Ciclos/PE Professor Francisco M.S. Barreto – Fajã da Ovelha, duas associações recreativas, a igreja de São João Baptista e a de Santo António, duas capelas (Capela de São Lourenço e Capela da Nossa Senhora da Aparecida), dois Polidesportivos, várias pousadas turísticas,turismo de habitação, restaurantes, snacks bar, zonas de lazer, como a Fonte do Bispo e as Cruzinhas, miradouros, Casas senhoriais e um excelente clima e paisagens deslumbrantes.

A freguesia engloba vários sítios: Maloeira, Raposeira do Lugarinho, Raposeira do Serrado, Lombada dos Cedros, São Lourenço, Massapez, São João, Eirinhas, Farrobo, Falcões e Lombada.

Gabriel Neto é o presidente da Junta desde 2013.

Politicamente falando, a freguesia da Fajã da Ovelha é, provavelmente, desde 1976, a que tem maior equilíbrio eleitoral entre o PSD e o CDS.

Os cerca de mil votantes da freguesia têm depositado o voto entre os dois ‘cestos’ (PSD e CDS).

A Fajã da Ovelha é uma terra marcadamente de direita e, por isso, não se estranha que por aqui as forças de esquerda tenham pouca expressão.

O melhor resultado alguma vez alcançado pelo PS foi 13,6% em 1993 e, mesmo coligado em 2001 e 2005, não logrou conquistar o poder.

Nas Autárquicas de 2009, 2013 e 2017, o PS nem apresentou lista pela Fajã da Ovelha.

O CDS reconquistou a Junta ao PSD nas Autárquicas de 2013.

Gabriel Neto, pelo CDS, conseguiu o que o partido há muito almejava. Venceu as eleições por 23 votos de diferença.

Aliás, mesmo nos escrutínios anteriores, o PSD tinha ganho a Junta com uma diferença de votos mínima.

Em 1976 a diferença tinha sido de 58 votos (a menos expressiva de sempre); em 1979 de 380 votos (a mais expressiva de sempre); em 1982 foi de 165; em 1985 de 163; em 1989 de 78; em 1993 de 78; em 1997 de 157; em 2009 de 66.

O mais expressivo resultado conseguido pelo PSD foi em 1979 (71,4%) e o mais ‘magro’ em 2017 (30,28%).

Do lado do CDS, o melhor resultado foi alcançado em 2017 (61,83%) e o pior em 1979 (26,5%).

Nas últimas Autárquicas de 2017, o CDS reforçou a votação ganhando a Junta por 61,83% (337 votos).

O PSD obteve 165 votos representativos de 30,28% dos eleitorado.

A CDU obteve 9 votos (1,65%) e o PTP 8 votos (1,47 votos).