A caminho das Autárquicas de 2021 (Estreito de Câmara de Lobos)

Estreito de Câmara de Lobos é uma freguesia do concelho de Câmara de Lobos, com 8,14 km² de área e 10.269 habitantes segundo o Censos 2011.

No Estreito de Câmara de Lobos existe uma das estradas regionais mais antigas, que o liga ao concelho da Ribeira Brava e ao do Funchal.

As actividades principais são a agricultura e a construcção civil.

A freguesia faz fronteira com a freguesia de Câmara de Lobos a sul e oeste, com a freguesia do Jardim da Serra a norte, com a freguesia da Quinta Grande a oeste e com o concelho do Funchal a leste.

Foi elevada à categoria de vila em 1994.

A freguesia é famosa pela produção de Vinho Madeira -sendo talvez a freguesia que mais produz em toda a Região- e pela “Espetada”.

Politicamente falando, o Estreito afirmou-se nas Autárquicas de 2013 como o bastião regional do MPT.

Aqui sempre foi o PSD a governar desde 1976 mas o MPT, com os seus 21,6%, obrigou o PSD a obter em 2013 o seu pior resultado de sempre (38,8%) e, assim, a governar sem maioria absoluta. Aliás, o que já tinha acontecido em 2009 graças aos 19,0% dos votos obtidos pelo partido da Terra.

Em 2013 a coligação PS/PTP/PND/BE não foi além dos 11,5% dos votos.

Gabriel Pereira cumpre o 2.º mandato à frente da Junta do Estreito.

O melhor resultado de sempre obtido pelo PSD foi em 1985 quando conseguiu 78,4% do eleitorado. O pior resultado foi em 2013 (38,5%).

O PS obteve o seu melhor resultado eleitoral no Estreito em 1997 e 2005 (15,6%) e o seu pior resultado em 1985 (8,7%).

O CDS obteve o seu melhor resultado de sempre nas Autárquicas de 2013 (17,1%). O pior resultado do CDS foi em 1989 (1,5%).

A CDU tem obtido no Estreito resultados entre 3,0% e 7,9%.

A UDP e o BE alcançaram percentagens entre 2,4% e 6,6%.

Refira-se que em 1976 concorreu a coligação GDUP-Grupos Dinamizadores de Unidade Popular que obteve 12,2% dos votos.

No Estreito, em 1989, concorreu um Grupo de Cidadãos que obteve 14,3% do eleitorado.

Na eleição seguinte, em 1993, entraram em cenas dois outros epifenómenos: O PSN que obteve 2,6% e o SFJS (Seremos Freguesia do Jardim da Serra) que obteve 10,7% do eleitorado e um mandato na Assembleia de Freguesia. Foi a expressão da luta do povo do Jardim da Serra em ver consagrada a sua freguesia, o que viria a ser uma realidade na eleição seguinte (1997).

Nas últimas Autárquicas de 2017, o PSD venceu de novo as eleições com 58,68% (2.852 votos) reelegendo Gabriel da Silva Pereira.

O CDS-PP foi a segunda força mais votada com 15,95% (775 votos), seguido do PS com 9,94% (483 votos); do BE com 2,57% (125 votos); do MPT com 2,47% (120 votos); da CDU com 2,41% (117 votos); do PDR com 1,93% (94 votos); e do PTP com 1,26% (61 votos).