PSD critica CMF por medidas rodoviárias “em cima do joelho” no eixo da Rua do Til

A Comissão Política do PSD da freguesia do Imaculado Coração de Maria lamentou hoje as opções tomadas pela CMF relativamente à segurança rodoviária no eixo da Rua do Til. Essas soluções, “além de serem insuficientes e avulsas, não resolveram o problema e vieram agravar o desconforto para os condutores e o próprio ruído aos moradores naquela zona”, diz o PSD.

O partido aponta ainda que, em 2019, apresentou, em sede de Assembleia de Freguesia, uma proposta para o estudo da segurança rodoviária no eixo da Rua do Til – entre o cruzamento com a Rua da Levada de Santa Luzia e o entroncamento com a Escola da Bartolomeu – que foi chumbada pela coligação, numa postura que evidencia a incapacidade do Executivo ouvir e decidir, em conformidade, com o que é melhor para todas as partes.

“Em Junho de 2019, vimos ser chumbada uma proposta onde se defendia a colocação de lombas de redução de velocidade, a alteração da localização de algumas das passadeiras, o reforço da iluminação pública naquela zona e a reparação dos passeios degradados”, sublinham os social-democratas, garantindo que o facto desta zona ser muito movimentada, quer do ponto de vista da circulação automóvel quer da circulação pedonal por parte dos residentes, sem esquecer os estudantes que ali chegam para se deslocarem à Escola Bartolomeu Perestrelo, obrigava “a uma intervenção integrada” que, simultaneamente, atendesse aos vários interesses e necessidades identificadas, o que não se veio a verificar.

Aquilo a que agora se assiste, queixam-se, “é mais um exemplo da falta de estratégia e de visão deste Executivo, que se limitou a reparar alguns metros do passeio na Rua da Levada de Santa Luzia e a colocar lombas em frente ao Bairro do Grémio, numa solução que é mais agressiva para os condutores e ruidosa para os residentes quando comparada a outras soluções técnicas que já existem noutras freguesias do Funchal, tal como na Avenida da Madalenas”. Declarações da Comissão Política do PSD, que se assume frontalmente contra “medidas implementadas em cima do joelho e apenas para preencher agendas político-partidárias”.