Estepilha: o precioso líquido desperdiça-se dias a fio em fugas no Funchal

Rui Marote
Na Rua do Aljube, junto às floristas e junto a uma esplanada, a água jorra há uma semana. Os funcionários dos estabelecimentos vizinhos já alertaram a secção de águas da CMF, mas sem sucesso. Por outro lado, na Rua Ivens, junto ao Jardim Municipal, a poucos metros de um ecoponto, a água derrama de uma sarjeta há mais de um mês. Os varredores da zona já alertaram quem de direito, mas sem resultados. Estepilha! É engraçado que um jornal matutino ainda hoje fazia eco de que o Supremo Tribunal forçava a CMF a pagar uma dívida de 2 milhões à ARM – Águas e Resíduos da Madeira. Nem de propósito. E a água jorra no centro do Funchal semanas e às vezes mesmo meses a céu aberto…
A isto o Estepilha chama desleixo. Já não basta o precioso líquido que se perde em canalizações obsoletas do tempo “dos fenícios”. Sabemos que muitas têm sido repostas, mas não as suficientes. E muito mal estão certos serviços camarários, principalmente nas águas. Outro exemplo: conhecemos o caso de um cidadão que há dois anos tem o contador avariado, reclama, reclama, mas nunca vai ninguém arranjar.

Enfim, novas pequenas ocorrência do quotidiano relatadas, à semelhança do saudoso amigo jornalista Ernesto Rodrigues, que tinha nos anos 70 uma rubrica chamada “Ronda pela Cidade”, na qual apontava tudo o que corria menos bem na urbe. Podem criticar-me se quiserem os habituais insultadores do facebook… Os cães ladram e a caravana passa! O Estepilha, e em geral o FN, quer é contribuir para uma cidade melhor.