O secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, realizou hoje uma reunião com a administração da TAP, por videoconferência, e destinou-se, segundo o próprio, a dar sequência “ao trabalho que tem sido desenvolvido, numa estreita colaboração e parceria entre o Governo Regional e a companhia”. Já no mês passado, declarou, realizou-se uma reunião desta natureza. Foi possível, adiantou Eduardo Jesus, “fazer um balanço e perspectivar um futuro”. O governante considerou que a atitude da companhia no que diz respeito à oferta de frequências “foi um verdadeiro estímulo para a procura”. Os índices de ocupação das aeronaves neste Verão, declarou, “foram bastante bons” o que “deixa uma perspectiva interessante para o futuro”.

Por outro lado, o secretário com a pasta do Turismo considerou que a operação do Porto Santo teve também um saldo positivo, e traçou uma perspectiva para o Inverno na “Ilha Dourada”. Voltou-se, disse, a abordar os voos directos e o tempo de espera nos voos de ligação em Portugal continental, verificando-se que “houve uma optimização da operação, fazendo com que as pessoas que nos visitam, vindas de outros países, e que utilizam, por exemplo, Lisboa como um “hub” para a Madeira nunca esperam muito mais do que uma hora para a ligação para a Madeira”.

Abordados foram também os mercados nórdicos, que na sua maioria ainda se encontram condicionados por várias restrições impostas pelos governos dos respectivos países. “Queremos perspectivá-los para o Inverno”, referiu Eduardo Jesus, que se diz ciente de que a Alemanha e o Reino Unido constituem dois mercados onde a TAP poderá ter um papel decisivo, pelo que essa matéria voltou também a ser abordada, numa óptica de ligações preferencialmente directas mas que, mesmo não o sendo, complementem as operações que neste momento já decorrem. Conjuntamente, Alemanha e Reino Unido correspondem a mais de 40 por cento da actividade turística da RAM.

A TAP, adiantou também Eduardo Jesus, está satisfeita com a resposta que existiu também do mercado, mormente o doméstico, pelo que “há uma ideia generalizada de que o que se fez foi muito bem feito”, num “entrosamento entre o Governo Regional, também através da Associação de Promoção da Madeira, e a transportadora aérea nacional”.

Nunca como agora, garantiu, “se conversou tanto, se reuniu tanto”, procurando criar soluções conjuntas e opções tácticas.

“Estamos com campanhas importantes de notoriedade em vários destinos”, revelou, “para criar a ideia do destino Madeira” e motivar a vinda de visitantes para o resto do ano e mesmo já a pensar no Reveillon.