O dia-a-dia de um casal residente à Estrada Conde Carvalhal, n.º 116, em São Gonçalo é dificultado pois, para aceder à sua própria casa, os proprietários são obrigados a fazer uma “gincana”.
Efectivamente, as canas vieiras de um terreno vizinho e demais arbustos teimam em invadir a entrada privada da moradia.
Um ano após ter sido necessária a intervenção da Câmara Municipal do Funchal (CMF) para que o proprietário do terreno contíguo à residência procedesse à limpeza, eis que a situação se repete.
O desvio de um curso de água para a zona do canavial, faz com que o mesmo prolifere.
Há mais de duas décadas, o número de canas vieiras era residual. Com o passar dos anos, a área aumentou pois o cultivo deixou de existir.
Em 2016, ano em que a Região foi fustigada pelos incêndios em terrenos que não se encontravam limpos, o cenário piorou.
No verão passado, a situação foi reportada à Junta de Freguesia de São Gonçalo e também à CMF.
A reclamação produziu efeitos, já que o proprietário terá, supostamente, obrigado o vizinho que amanha a terra a cortar o canavial.
Mas as raízes não foram arrancadas e a presença de água fez com que o cenário este ano esteja ainda pior.
Para além da dificuldade que o casal enfrenta diariamente para entrar na sua própria residência, há outros problemas acrescidos que vão desde as águas paradas que se concentram no terreno, ao número crescente de mosquitos que as mesmas chamam a si.
O medo de incêndios é outro sobressalto.
O terreno está à venda e a porta que dá acesso ao mesmo está aberta, fazendo dele vazadouro, o que atrai bicharada.
