Pedro Ramos adiantou que a partir da próxima semana será anunciada uma unidade hoteleira na qual ficarão colocados os viajantes que não tiverem condições para permanecer em isolamento domiciliário. O governante com a pasta da Saúde, declarou também hoje na habitual conferência semanal do IASAÚDE que 80 a 90 por cento dos passageiros que vêm de alguns países europeus, “nomeadamente da Bélgica” já com o teste à Covid-19 feito na origem e que “esta é que é a estratégia infalível”, porque evita que um cidadão com teste positivo “possa viajar e contaminar mais alguém”.

No entanto, considerou que “ter um teste positivo de Covid-19 não é um problema de grande dimensão, a não ser que a sintomatologia seja grave”, pois “80% dos infectados são tratados no seu domicílio. Apenas 20% pode ter uma sintomatologia muito mais grave, necessitando de cuidados hospitalares”. Em meio a uma pandemia, é preciso aprender a conviver com a mesma, disse, e “é isso que a Madeira está a fazer desde o dia 1 de Julho”.

Desde essa altura, acrescentou, cerca de 13 mil pessoas já chegaram à Madeira, metade das quais ainda precisando de ser testadas à chegada. “É este número que queremos reduzir drasticamente”, declarou.

Considerando “controlada a actual situação”, esclareceu que quatro pessoas “estão na área dedicada à Covid-19” no Hospital Dr. Nélio Mendonça “por manifestamente não terem as condições para poderem estar no domicílio, não por terem alguma dimensão na sua sintomatologia”.

Ramos lamentou que faltem regras para a circulação de pessoas em países onde existe transmissão comunitária activa, os quais “continuam a exportar passageiros que são positivos e trazem problemas de saúde pública (…)”