A freguesia do Arco de São Jorge, no Concelho de Santana, tem apenas 4 km² de área e 416 habitantes, segundo os Censos de 2011.

As principais actividades económicas da população são a agricultura, a viticultura e, mais recentemente, o turismo rural.

A origem do nome advém dos montes que circundam a freguesia, em forma de “arco”.

Até 1676 o território da actual freguesia pertencia à Freguesia de São Jorge, da qual herdou o “apêndice” de “São Jorge”.

Uma das personalidades mais representativas da freguesia é Manuel Gonçalves, o “Feiticeiro do Norte” (1858-1927).

O Arco de São Jorge possui, entre outras infra-estruturas, uma igreja, um museu (do vinho e da vinha) e um centro cívico com: centro de dia, centro de saúde, casa do povo, junta de freguesia, segurança social, zona de conferências, espaço internet e lavandaria. Possui ainda três unidades de turismo rural, a mais conhecida a Quinta do Arco onde é possível admirar a maior coleção de rosas de Portugal.

Politicamente falando, o Arco de São Jorge já experimentou a governação de dois partidos políticos.

Embora a esmagadora maioria dos mandatos tenha sido conseguida pelo PSD, o PS já liderou os destinos daquela freguesia em 1993, com maioria absoluta (50,5%).

O CDS conseguiu o seu maior ‘score’ eleitoral nas Autárquicas de 2013 (40,5%) mas ficou a 21 votos de ganhar a Junta ao PSD.

Não foi a primeira vez que a Junta assumiu uma cor política diferente da Câmara.

O maior resultado política alguma vez alcançados pelo PSD nesta freguesia foi em 1985: 82,6% das preferências dos eleitores.

Em 2001, o PS e o CDS coligaram-se mas, juntos, não foram além dos 38,5% dos votos.

A CDU tem obtido resultados residuais e o BE nunca concorreu nesta freguesia.

Nas últimas eleições Autárquicas, em 2017, o PSD venceu com 71,67%. Foi eleito o actual presidente, Nélio Pestana Gouveia.

O CDS conseguiu 20,48%, a CDU 1,71% e o PTP 2 votos (0,68%).