O paquete registado no MAR, “Resolute” (ex-“MS Hanseatic”) está no centro de mai um incidente diplomático entre a Venezuela e Portugal.

Tudo porque terá havido um abalroamento entre o “Resolute” e um navio da marinha venezuelana, o “Naiguatá GC-23”.

Segundo o Ministério da Defesa da Venezuela, pelas 00:45 de segunda-feira (05:45 em Lisboa), o barco da Guarda Costeira “Naiguatá GC-23” realizava “tarefas de patrulhamento marítimo” no mar territorial venezuelano, quando “foi atingido pelo navio de passageiros ‘Resolute’ (122 metros de comprimento e 8300 toneladas de deslocamento), de bandeira portuguesa”.

Ora, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o cruzeiro de bandeira portuguesa de ter realizado um acto de “terrorismo e pirataria” contra o barco da Marinha venezuelana que se afundou segunda-feira, após colidirem.

O “RCGS Resolute” tem bandeira portuguesa, está registado no MAR-Registo Internacional de Navios da Madeira- mas pertence a uma companhia das Bahamas, a Bunnys Adventure and Cruise Shipping Co Ltd, de acordo com o site CruiseMapper.

O navio foi construído em 1991 na Finlândia e é um cruzeiro de luxo que faz normalmente viagens à Antártida. Tem capacidade para 146 passageiros e 110 tripulantes.