A Câmara Municipal do Funchal anunciou que vai antecipar o pagamento dos apoios anuais ao associativismo e a actividades de interesse municipal “a um conjunto de associações do concelho que trabalham com grupos considerados de risco e que, por isso, precisam da máxima liquidez possível neste momento para fazerem face aos desafios que se avizinham.”

A edilidade funchalense entende que esta é uma resposta importante em termos de emergência social, que permitirá que as associações assegurem um trabalho que é fundamental junto de idosos, doentes crónicos, famílias de parcos recursos, vítimas de violência doméstica e população em situação de sem-abrigo, entre outros.

O investimento imediato da CMF ascenderá a 178 mil euros, para um total de 14 associações, nomeadamente: Abraço, AFARAM, APPDA, Monte de Amigos, Associação Portuguesa das Pessoas com Necessidades Especiais, Associação Portuguesa de Deficientes, Presença Feminina, CASA, CCD São José, AMI, Mão Solidária, Olho-Te, UMAR e Acreditar.

Miguel Silva Gouveia frisou que “nesta fase, a Câmara Municipal do Funchal está a fazer todos os possíveis para afirmar uma resposta forte em termos sociais a esta crise de saúde pública. É por isso que já garantimos o pagamento antecipado das tranches das bolsas de estudo universitárias que seriam pagas até final do ano, aos estudantes funchalenses no Ensino Superior, num esforço imediato de 270 mil euros, e que também já concedemos um apoio imediato de 100 mil euros aos Bombeiros Voluntários Madeirenses.”

“O actual reforço do fundo de emergência social é mais um passo no sentido de proteger a população mais vulnerável do concelho”, considera o presidente. A preponderância dos apoios ao associativismo e a actividades de interesse municipal tem sido uma imagem de marca da Câmara Municipal do Funchal ao longo dos últimos anos. Em 2019, a autarquia deliberou apoios a um total de 219 associações, num montante superior a 1,5 milhões de euros, salienta a CMF em comunicado.

“Todos os apoios sociais e associativos que atribuímos em 2019 estão, neste momento, pagos. Os primeiros apoios para 2020, nos casos já referidos, serão pagos em breve. A cidade não vai parar. Continuaremos a fazer o nosso melhor, e a trabalhar com o rigor e a seriedade que nos são reconhecidas, no sentido de ajudar os funchalenses a ultrapassar a situação difícil em que nos encontramos”, assegurou Miguel Gouveia.