Sara Madruga diz que ministro do Ensino Superior trouxe “uma mão cheia de nada” para a UMa

 
A deputada madeirense no parlamento nacional, Sara Madruga da Costa, criticou o ministro do Ensino Superior por “ter tentado adiar os esclarecimentos sobre o tratamento diferenciado à Universidade da Madeira para o final de Março”, para hoje, em audição parlamentar, trazer “uma mão cheia de nada”, não respondendo ao essencial, “que é saber se existe ou não abertura do Governo da República para celebrar, com a Universidade da Madeira, um contrato-programa idêntico ao que foi anunciado, em Fevereiro, com a Universidade dos Açores e para atribuir uma verba semelhante”.
O que a parlamentar pretendia era uma garantia do Governo da República da equidade e da justiça na atribuição de verbas para as duas Universidades insulares do país. mas não ficou satisfeita.
“Não existe nem pode haver qualquer fundamento ou justificação para o tratamento diferenciado entre estas duas Universidades e para que a Universidade dos Açores tenha, em 2020, um reforço de 1,2 milhões de euros anuais e a Universidade da Madeira não”, insistiu, frisando o “tratamento esse ainda mais injustificável atendendo a que a Universidade dos Açores já recebe cerca de 5 milhões de euros a mais do Orçamento do Estado para 2020, 3,5 M€ dos quais para fazer face à sua especificidade que é a tripolaridade”.
Neste momento, explica, no âmbito do financiamento ao ensino superior, o Orçamento de Estado para 2020 atribui à Universidade dos Açores 17,5 M€ e à Universidade da Madeira 12,5 M€”.
Quanto ao tratamento diferenciado, Sara Madruga da Costa é taxativa: “Não vale a pena escamotear a realidade, temos de ser factuais e aquilo que temos é um Governo da República que anunciou, em Fevereiro, um contrato-programa apenas com uma das duas Universidades e que, até à data, não diligenciou, como devia, a celebração de um contrato idêntico ao dos Açores com a nossa universidade”, disse.