Martim Brion expõe na sala de exposições temporárias do Mudas-Museu de Arte Contemporânea

O secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, esteve ontem na inauguração da exposição de Martim Brion na sala de exposições temporárias do Mudas-Museu de Arte Contemporânea. Na ocasião, o governante disse que “quem sai aos seus não degenera”, aludindo ao facto de o artista ser filho de um escultor de uma artista plástica, “ambos de renome e conhecidos”.

Após ouvir as explicações do criador, Eduardo Jesus disse que o mesmo desenvolveu na clcmostra “um jogo de inspirações e de viagens” colhidas no seu percurso e formação, e que são plasmadas “na exposição que aqui nos é apresentada”. Agradeceu ainda ao artista o facto de ter doado uma escultura ao Mudas. “É com muito agrado que se recebe esta obra, e que vem engrandecer todo o património que aqui já está depositado”.

Martim Brion nasceu em Lisboa, em 1986, e através do seu trabalho “investiga o potencial estético contínuo de uma linguagem simplificada da cor e da forma”, refere o seu currículo, que explica que esta investigação é conduzida de duas formas diferentes, a construção de objectos e a fotografia, colocados em diálogo. Nos objectos, a cor “é usada para desconstruir a simplicidade, colocando questões espaciais que unem o trabalho à arquitectura circundante e à forma como as pessoas se apercebem dos objectos no espaço (…)”.

A sua primeira exposição individual decorreu no espaço Politécnica, dirigido pelos Artistas Unidos, em 2014. Desde então tem realizado várias intervenções e exposições. Está representado em vários museus e colecções.