“Connosco, o caminho trágico da irresponsabilidade está fora de questão”, promete Albuquerque

Miguel Albuquerque disse hoje, no âmbito do debate sobre o Orçamento Regional para 2020, que “connosco, o caminho trágico da irresponsabilidade e da incúria orçamentais, está fora de questão. Não vai acontecer. Sabemos que uma agenda reformista que dê prioridade ao crescimento económico não deve apenas concretizar políticas públicas que promovam a produtividade e a competitividade, mas garantir que os recursos sempre escassos da nossa sociedade não devem ser desbaratos em divida publica insustentável, ou em despesa pública disfuncional, que amiúde põem em causa as funções essenciais do Estado Social, como por exemplo, na Educação ou na Saúde Pública”.

No presente quadro orçamental, disse o presidente do Governo, “aumentou-se a disciplina orçamental do sector público e a redução da dívida como objectivos essenciais. É, aliás, relevante lembrar que graças ao nosso esforço a dívida pública na RAM representa já hoje 97,1% do PIB Regional, enquanto no Continente esta atinge os 121,1% do PIB.

Além de elencar os objetivos do Orçamento, com reduções fiscais e apoio às empresas, Albuquerque disse que a Madeira precisa de “uma Administração Pública com trabalhadores motivados. Precisa também de uma imprescindível renovação nos seus quadros. Neste orçamento contemplamos 4,4 Milhões de Euros para admissões e 33,4 Milhões de Euros para a Progressão e Valorização de Carreiras. Entendemos ser fundamental termos uma administração eficaz, com trabalhadores e quadros que sintam que a sociedade valoriza o trabalho realizado. Este é também um objectivo de justiça e equidade que iremos prosseguir nos próximos anos”.

E falou da Saúde para prometer que “oo Governo de Coligação irá prosseguir as políticas delineadas, no quadro dos compromissos assumidos, imune às tentativas de destabilização do sector com origem em áreas políticas bem identificadas, e levando em linha de conta apenas aquilo que é importante: os bons cuidados de saúde que temos de prestar à nossa população”.

Apontou “o progressivo reforço dos quadros do SESARAM, médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, com a recuperação e requalificação das infraestruturas de saúde, designadamente Centros de Saúde em curso, com o alargamento do número de médicos de família e a expansão dos cuidados de saúde primários a um número cada vez maior de cidadãos, com a conclusão do projecto e lançamento da obra de construção do Novo Hospital Central do Funchal, uma das maiores obras de sempre na nossa Região, com a diversificação e melhoria das especialidades hospitalares, podemos assegurar no quadro dos nossos compromissos um reforço de mais de 18 Milhões de Euros para o sector da saúde”.

Neste âmbito estão integrados a afectação de 5 Milhões de Euros/Ano só para a recuperação de cirurgias, 2 Milhões para o Programa de Acesso à Saúde, 1,2 Milhões de Euros para o Programa + Visão.

Acresce que só poder ser uma piada de mau gosto ouvir estes senhores da esquerda socialista e comunista local, criticarem o Serviço Regional de Saúde, eles, os verdadeiros coveiros políticos do Serviços Nacional de Saúde, que fruto de sucessivas cativações do Governo das Esquerdas, está em acelerada degradação, com carências financeiras, materiais e humanas de toda a ordem, como os madeirenses podem constatar todos os dias nos telejornais nacionais.

A par do reforço das verbas para a Saúde a rede de cuidados continuados terá em 2020 uma verba de 12,2 Milhões de Euros.