PCP quer aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, com acréscimo de 7,5% na Região

O PCP realizou hoje uma jornada de contacto com os trabalhadores da RAM, para abordar a necessidade de garantir o aumento geral dos salários. No final da acção política junto ao Centro Comercial “La Vie” o dirigente comunista, Ricardo Lume, considerou que foi o PCP que, nos últimos anos, “travou e impediu retrocessos e alcançou avanços com a defesa, reposição e conquista de direitos”. “Mas”, alertou, “os grandes interesses económicos com a sua natureza exploradora, procuram sempre aumentar os lucros à custa dos trabalhadores e pôr em causa os seus direitos”.

Para os comunistas, a distribuição do rendimento “é profundamente injusta, com os salários em níveis muito baixos, o que se expressa no risco de pobreza em que se incluem muitos que trabalham a tempo inteiro, mas não têm a remuneração que lhes permita fazer face às despesas básicas familiares. O salário mínimo nacional, apesar dos aumentos verificados, continua a ser muito baixo. A fixação do salário mínimo nacional em 635 euros e na região de 650,88 euros para 2020 é claramente insuficiente e o patronato toma esse baixo valor como referência para travar o aumento do conjunto dos salários”.

O PCP considera que não só é possível como necessário garantir o aumento geral dos salários tendo por base um acréscimo de 90 euros mensais para cada trabalhador em 2020, assim como garantir o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, com um acréscimo de 7,5% no salário mínimo a praticar na Região.