Professor suspenso no Curral das Freiras acusa Jorge Carvalho de “esconder” atas da escola

joaquim sousaJoaquim José Sousa, é professor de Geografia, foi presidente do conselho executivo da Escola Básica 123 do Curral das Freiras, estabelecimento que entretanto foi alvo de um processo de fusão com a EB 2, 3 de Santo António). Em março, foi suspenso por seis meses. Com o argumento de “irregularidades de gestão”. Em dezembro, questiona : “É para isto que serve a Autonomia? Para perseguir quem pensa de modo diferente?”.

O professor, suspenso depois da escola ter sido considerada, em 2015, como a melhor escola pública do país, disse-se, sempre, perseguido pelo poder político. Pelo caminho, foi candidato pelo partido Aliança. Hoje, volta “à carga” e na sua página pessoal do facebook lembra que “passaram 333 dias (4 de janeiro-4 de dezembro) desde que foram pedidas as atas ao secretário regional da Educação”, apontando que foi suspenso a 7 de março, por seis meses, sem salário.

E elenca procedimentos que não foram feitos no processo e que deveriam à luz do direito à defesa: “Sem NUNCA ter sido ouvido; Sem direito a RECURSO hierárquico; Segundo a SRE sem um registo Biográfico de relevância, mas com 3 avaliações de EXCELENTE nos últimos 10 anos; Com 3 louvores pela EXCELÊNCIA do trabalho realizado; Porque ESCONDE e NÃO apresenta a Secretaria Regional de Educação as ATAS da escola que tem na sua posse?

Joaquim José Sousa aproveita o espaço para escrever uma citação de Alberto João Jardim, anterior presidente do Governo Regional:

  • “…por cá a inveja e a mediocridade que estão a tomar conta da Opinião Pública sem que esta reaja no sentido de exigir Informação, Educação e Política de Qualidade…”Alberto João Jardim
  • 29.11.2019