Menos processos nas comissões de menores, escolas na frente das entidades sinalizadoras

Augusta Aguiar Crecsendo com proteçãoEm 2018, comparativamente a 2017, verificou-se uma diminuição no número de processos das comissões de proteção de crianças e jovens da Região. O volume global de processos desceu de 1.628 para 1.549, menos 79. As comissões do Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos e Machico foram as que apresentam um maior volume processual.

Este figurino foi revelado pela secretária regional da Inclusão Social e Cidadania durante a sessão de abertura do “IV Fórum Crescendo com Proteção”, um evento organizado pela Comissão de Proteção de Menores (CPCJ) de Câmara de Lobos, onde também disse que “nas principais problemáticas sinalizadas, nas tipologias de situações de perigo, lideraram a “negligência” e os “comportamentos de perigo na infância e juventude”.

Augusta Aguiar apontou, também, que à semelhança dos anos anteriores, “em 2018, os estabelecimentos de ensino assumiram-se como a principal entidade sinalizadora e o grupo etário com maior incidência é dos 15 aos 17 anos, seguido do grupo dos 11 aos 14 anos”.

A governante explica que escolas, centros de saúde, hospital, IPSS, segurança social, CPCJ, entidades policiais e Ministério Público, entre outros, “podem e devem ter uma ação preponderante na atuação perante uma eventual situação de perigo ou risco”.

Augusta Aguiar destacou o trabalho de sensibilização e consciencialização junto da população desenvolvido pelas CPCJ da Região Autónoma da Madeira, assim como o seu papel ao nível da proteção.