A manhã parlamentar de debate do Programa de Governo é uma aprendizagem para muitos. Os novos deputados ambientam-se à “Casa da Democracia”, medem os gestos e as palavras, ensaiam “apartes”, esboçam saídas e entradas estratégicas no plenário.

Ora, foi num destes últimos ensaios que não passou despercebida uma atitude de Paulo Cafôfo. Quando o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque estava no uso da palavra -em resposta às perguntas que lhe foram colocadas- Paulo Cafôfo levantou-se e fez menção de sair. Acto contínuo, o líder da bancada parlamentar do PS-M, Miguel Iglésias pegou no braço de Paulo Cafôfo e este voltou a sentar-se.

O debate e a discussão do programa do XIII Governo Regional da Madeira, o primeiro da coligação PSD/CDS-PP, é para ouvir e ser ouvido.

O Estepilha nem se atreve a insinuar que “quem diz o que quer ouve o que não quer”, limita-se a constatar um gesto que, no passado, tinha um protagonista-mor, Alberto João Jardim.