O deputado do Partido Socialista Paulo Cafôfo disse hoje, no Parlamento, que houve rescisão do contrato “ferry” entre a Madeira e o Cointinente e que essa rescisão terá ocorrido antes das eleições regionais. Cafôfo disse-o numa primeira intervenção e insistiu numa pergunta posterior, considerando que o presidente do Governo não tinha esclarecido na anterior abordagem.

Cafôfo falou, também, relativamente ao Hospital, sobre as razões pelas quais o projeto não sai do papel. Não concordo com a interpretação do Ministério sobre a junção dos hospitais dos Marmeleiros e Nélio Mendonça na questão do financiamento, mas não é razão para não passar do papel.

A este propósito, Miguel Albuquerque diz que Cafôfo “misturou as coisas e tem a mania que inventou a roda. E apresenta a roda como a invenção do ano. A questão dos cuidados primários de saúde, está em desenvolvimento. E o primeito centro de saúde com cobertura total foi o da Ponta do Sol. E isso tem obedecido a contratação de médicos de família e de enfermeiros. A ampliação do Centro de Saúda da Nazaré, o que foi feito no Bom Jesus, resulta da necessidade de termos condições e valências para garantirmos o aumento de cobertura dos médicos de família. Mas tem de ser um processo progressivo”.

Relativamente ao novo Hospital, Albuquerque diz que ” não está no terreno porque há uma lei nacional que obriga a regras. O financiamento da nossa parte está assegurado. Agora, não está no terreno devido à lei, não estou para ser preso”.

Sobre a questão do “ferry”, Miguel Albuquerque não respondeu.

Na mesma intervenção, o presidente do Governo respondeu a uma questão do deputado do PSD sobre os projetos chave no Ambiente. Albuquerque elegeu como um dos projetos mais inovasdores do ponto de vista amviental, no valor de 175 milhões de euros, que tem a ver com a construção da Central Hidroelétrica do Paul da Serra. “Foi um dos projetos mais inovadores que alguma vez foram apresentados na União Europeia”.