“Chega” propõe extinção da Câmara Municipal e “auto-governo” para o Porto Santo

O Partido CHEGA emitiu uma nota às Redacções na qual diz que tem vindo a analisar a situação politica do Porto Santo nos últimos anos, e auscultado “muitas dezenas de habitantes da Ilha”.
Conhecemos profundamente a historia do Porto Santo  nos últimos 601 anos, as dificuldades de viver em uma pequena Ilha, abençoada, dai o seu nome. Mas ao longo dos 6  séculos de vida foi posta em terceiro plano, até ao 25 de Abril. De certa forma, o tamanho do império, abafava este pequeno território português, entretanto com a autonomia politica algum desenvolvimento foi dado á Ilha, assim como alguns retrocessos.
O CHEGa considera “bem visível e claro que o Governo Regional nunca deu voz à população do Porto Santo impondo de uma forma abusiva, todo o seu poder e o seu “quero mando e posso custe o que custar” aos habitantes da Ilha”.
Criticando “os interesses económicos privados (sobretudo de não residentes)”, e os “milhões derramados em projectos que são à partida autênticos elefantes brancos”, apontam o caso das algas no porto, “cuja finalidade tem vindo a ser alterada conforme as desculpas do momento, com o conhecido derrame de milhões do erário publico, (de todos nós contribuintes) mas que tem, a agravante de tais algas serem produzidas em tubos (como já varias vezes denunciamos) lavados com químicos altamente tóxicos e de seguida atirados para o mar sem qualquer tratamento”. Este, diz o CHEGA, é “um crime ambiental da maior gravidade (…)”.
“Recentemente foi notória mais uma vez o descontentamento da população em relação ao GR liderado pelo PSD, que se fez notar nas urnas. Como resposta o GR (—) nomeou o Vice do Governo para os assuntos da Ilha, e o ex-presidente da câmara de má memoria, como o representante residente, ou seja “mesmo que não concordem connosco vão ter de nos gramar”.
Por estas e outras tantas razões, o partido Chega  entende que, “sem beliscar minimamente quer a unidade nacional e autonómica da RAM, dois pilares imprescindíveis de  unidade, de protecção de esta Ilha, da Região e do País”, vai propor aos habitantes do Porto Santo “a extinção da câmara municipal, consequentemente o concelho, e à semelhança de outras ilhas do espaço europeu, propõe um Auto-Governo, ou seja as decisões tomadas, que a nível nacional ou regional, terão de ter o acordo do Auto-Governo do Porto Santo”.
“Tal estatuto existe como foi dito em outros locais da Europa, como na vizinha canárias (Hierro, Gomera, Graciosa) onde estivemos recentemente a dar inicio ao estudo de este estatuto, que só não foi mais estudado e aprofundado, pelo facto de Espanha ir a eleições neste fim de semana, mas e já acordado iremos retomar logo no inicio de Janeiro”, refere o comnunicado do “Chega”.