O papel da engenharia no Desenvolvimento da Economia Circular na RAM é tema de conferência

O Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Engenheiros (OE) deliberou decretar o ano de 2019 como o “Ano OE para a Eficiência Material – Economia Circular”, iniciativa focada na economia circular e nas eficiências material, energética e hídrica. Esta iniciativa será sustentada por um conjunto de actividades a desenvolver durante o ano, baseadas nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), decretados em 2015 pelas Nações Unidas, e em vigor até 2030. A programação será transversal às diferentes especialidades de Engenharia, refere um comunicado.

É neste âmbito que se insere a conferência “O Papel da Engenharia no Desenvolvimento da Economia Circular na Região Autónoma da Madeira”, que se realiza a 31 de Outubro no Funchal, mais precisamente no auditório do Museu da Electricidade do Funchal “Casa da Luz”, entre as 9 h e as 17h30.

“Tendo em conta a destruição de ecossistemas e a escassez de recursos naturais, que têm vindo a assumir um peso cada vez maior na Sociedade moderna, criando necessidades de alterações de paradigmas, que visem maior sustentabilidade a nível económico, natural e social, e de forma a assegurar um futuro sustentável para as gerações vindouras, foi criado um novo modelo de desenvolvimento, em formato circular, que afasta o conceito linear (produção, consumo, supressão) e se materializa num novo modelo baseado na optimização dos ciclos de vida, em circuito fechado, que reaproveita matérias. Este novo paradigma evita desperdícios de capital natural e humano, acrescenta valor, fomenta a partilha e torna o Planeta mais sustentável e eficiente, tornando o papel da Engenharia decisivo na procura e definição de soluções tecnicamente viáveis”, refere uma nota de imprensa.

“A abordagem integrada que será feita a este tema resulta da convicção de que este novo modelo decorrerá necessariamente de soluções desenvolvidas pela Engenharia, a todos os níveis, que façam face às actuais tendências de aumento populacional, ao crescimento da procura e consequente pressão sobre os recursos naturais, que concorram para a melhoria das condições de vida, bem como a regeneração do capital natural”.

Neste contexto, a Região da Madeira da OE está a organizar a supracitada conferência sobre o tema.