PSD quer que António Costa garanta o aumento de fundos europeus para a Madeira

Os deputados do PSD Madeira na Assembleia da República reuniram-se hoje com a ACIF, num encontro subordinado à temática dos Fundos Comunitários. No final da reunião, o deputado Sérgio Marques, que foi porta-voz da mesma, declarou que a República tem o dever de garantir o aumento de fundos europeus para a Madeira”, fazendo valer o seu peso político em Bruxelas.
“Esperamos que o Governo da República – que tem a responsabilidade principal da negociação no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio – seja capaz de minorar os cortes previstos pela Comissão, de lutar para que as taxas de co-financiamento de 85% e os adiantamentos não sofram reduções para a Madeira e que, conforme expectável, decorrendo da nossa condição ultraperiférica, o montante destes Fundos para a Região sofra, entre 2021 – 2027, um reforço substancial”, declarou.
Sublinhando a necessidade de serem contrariadas as más perspectivas que resultam das negociações em curso quanto ao futuro, nesta matéria, Sérgio Marques apela ao Primeiro-ministro António Costa para que faça valer “o seu peso político e a sua influência em Bruxelas, de modo a minimizar os impactos das previsões que actualmente são apontadas”, lembrando que “Portugal, tendo uma Comissária que dispõe da gestão dos fundos estruturais e um Ministro das Finanças que é o Presidente do Eurogrupo, reúne todas as condições para influenciar as decisões que venham a ser tomadas, em prol do país e da Madeira”.
(…) o Governo da República”, entende o PSD, deve garantir que o país vai continuar a beneficiar dos Fundos Estruturais de que auferiu até agora e que a nossa Região, em particular, verá esses fundos reforçados no próximo quadro entre 2021 – 2027”, acentuou Sérgio Marques, que aproveitou para criticar a reacção do Governo Português “à proposta que a Comissão apresentou e que implicava um corte de 7% para Portugal, tanto mais que depois se constatou que outros países mais desenvolvidos – por exemplo, a Espanha – em vez de um corte, beneficiavam de um aumento de recursos, o que não faz qualquer sentido”.