Cafôfo defende educação obrigatória gratuita na alimentação, transportes e manuais

Reunião PS sindicato dos professoresO Grupo Parlamentar do Partido Socialista reuniu-se, hoje, com o Sindicato dos Professores da Madeira, num encontro que teve como objetivo o de reforçar e reafirmar os compromissos do partido no que diz respeito à Educação na Região.

Paulo Cafôfo deu conta do facto de na Região termos índices negativos relacionados com o insucesso escolar e de o absentismo escolar ser dos mais elevados do país. «Há uma relação direta entre as desigualdades sociais e estes mesmos resultados escolares. É por isso que nós continuamos a defender que a educação obrigatória deve ser gratuita no que diz respeito à alimentação, aos transportes e aos manuais escolares», frisou Paulo Cafôfo.

Relativamente aos compromissos socialistas, o deputado explicou que são ao nível dos professores, mas também ao nível das famílias, porque, salientou, «o futuro da Região está naquilo que nós fizermos na Educação e no investimento que fizermos nos nossos jovens».

No que diz respeito aos professores, o parlamentar socialista fez questão de vincar que só podemos ter um bom sistema de ensino se valorizarmos a classe docente. «Antes das eleições nós estivemos aqui neste sindicato e estabelecemos compromissos para com toda a classe docente, e aqui viemos reafirmar esses compromissos, que são para manter», referiu, acrescentando que o PS, como partido que vai liderar a alternativa ao governo da Região, vai fazer com que tudo o que esteja ao seu alcance seja cumprido com os instrumentos legais, no âmbito da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.

Paulo Cafôfo apontou a questão da progressão na carreira docente, defendendo que o tempo de serviço seja efetivamente contado, assim como defendeu a eliminação das quotas ou dos percentis de muito bom e excelente, que servem de travão para a progressão na carreira. Repor a bonificação quando os docentes adquirem um mestrado ou um doutoramento é outra das medidas apontadas, bem como a questão dos professores contratados, os quais, desde que tenham três anos consecutivos de tempo de serviço, possam ser integrados no quadro, de forma definitiva.