CDU considera que o modelo de subsídio de mobilidade não serve e que é preciso dizer “basta” a 6 de outubro

CDU campanha 2 de ourtubroA Candidatura da CDU à Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral da Madeira, esteve no centro do Funchal, numa acção de contactos com a população. Herlanda Amado abordou a mobilidade, diz que o atual modelo de subsídio não serve e que é preciso dizer “basta” a 6 de outubro, dia das eleições nacionais.

“Um dos grandes problemas que afecta a população da Região Autónoma da Madeira é o problema da mobilidade nas ligações aéreas entre a Região Autónoma da Madeira e o Continente, problema esse que conheceu um súbito agravamento com a entrada em vigor do regime de liberalização das ligações aéreas e que muito têm prejudicado a população deste Arquipélago”, referiu a candidata Herlanda Amado.

A cabeça de lista da CDU recorda que “os princípios da solidariedade e da continuidade territorial vinculam o Estado português a suportar os custos das desigualdades derivadas da insularidade no respeitante aos transportes. Os custos das desigualdades que a insularidade coloca à nossa mobilidade no território nacional – todos aqueles custos que sejam maiores do que os exigidos para quem vivem no continente – terão de ser da responsabilidade do Estado, em coerência com tais princípios temos defendido que os residentes nesta Região. O actual modelo de subsídio de mobilidade não dá resposta as necessidades dos madeirenses e porto-santenses. Não é aceitável que se um cidadão quiser viajar, continua a ser necessário avançar com o valor de pagamento na totalidade, beneficiando do subsídio só depois da realização da viagem. Estamos a falar de viagens com valores astronómicos para algumas famílias, quando muitas destas viagens ultrapassam o valor do salário que muitos madeirenses e porto-santenses recebem”.

Como temos dito, acrecsenta Herlanda Amado, “desde a primeira hora e ao longo de anos, dando voz à insatisfação e ao protesto das populações desta Região, o sistema de atribuição do “Subsídio Social de Mobilidade” é injusto, porque promove injustiças no acesso ao transporte aéreo, implica penalizações para quem é residente na Região, faz de um direito um massacre burocrático, distorce o conceito de serviço público e é lesivo para o interesse público e para o Estado.