“A falência técnica da “Sociedade Polo Científico e Tecnológico – Madeira Tecnopolo, SA”, o fracasso do programa “Inteligência Conectiva”, a insolvência da DTIM (Associação para o Desenvolvimento das Tecnologias da Informação da Madeira), correspondem às maiores falências da Autonomia”. Foi isso mesmo o que disse Edgar Silva, cabeça de lista da CDU às regionais de 22 de setembro.
CDU realizou hoje uma iniciativa de campanha eleitoral junto ao Madeira Tecnopolo, na Penteada, onde os candidatos da CDU apontaram “o combate ao clientelismo e a erradicação do uso corruptivo dos dinheiros públicos como eixos fundamentais do novo rumo para a Autonomia”.
Edgar Silva disse que “aqueles projectos, que foram apontados pelos governantes como viabilizadores do desenvolvimento económico, científico e tecnológico da Região, não só correspondem a erradas opções do desenvolvimento regional, como se confundem com a falência do modelo de desenvolvimento incrementado pelo regime.»
Afirmou ainda Edgar Silva que «os governantes prometeram a criação na Madeira de uma zona de excelência em domínios tecnológicos e científicos. Pelo contrário, em lugar da dita “ilha de inteligência conectiva a nível mundial”, não só foram esbanjados dinheiros públicos, como se verifica agora que os dinheiros do Orçamento Regional serviram para alimentar redes clientelares do regime. Ou seja, só o clientelismo justificou tamanhos berbicachos. O fracasso daqueles projectos apenas serviu para promover o favorecimento dos amigalhaços do regime.»
Junto ao Madeira Tecnopolo, nesta iniciativa de campanha, disse Edgar Silva que para a CDU «os governantes que são responsáveis pelo fracasso dos projectos em causa usaram corruptivamente os dinheiros públicos. Em nada quiseram a salvaguarda do interesse público. Em contraposição, cada um daqueles fracassados projectos só reforça a urgência de um novo rumo para a Autonomia. Importa, pois, garantir através do voto que, com mais votos e com mais eleitos da CDU, esse rumo alternativo seja materializado nesta Região.»
