PNR entende que cada cidadão deveria descontar para um subsistema de saúde à sua escolha

O PNR marcou hoje presença junto ao hospital do Funchal, referindo que, em sua opinião, “a Saúde na RAM é igual à saúde em todo o país”, com “listas de espera infinitas nas cirurgias, nos exames e em consultas, especialmente consultas de especialidade”.

Doz o Partido Nacional Renovador que já há quatro anos referiu nas eleições regionais que a prioridade era o reforço de pessoal, e não um hospital novo como todos os partidos defendiam. “O Hospital novo é necessário sim, mas não vai resolver os atrasos na saúde dos utentes. Apenas irá resolver o problema físico e estrutural do serviço hospitalar. Para o doente o que interessa é ver os seus problemas resolvidos”, refere o partido.

O que o PNR defende “é um reforço de pessoal no sector público e também uma alteração no modelo de saúde onde cada cidadão desconta para um subsistema de saúde à sua escolha e quando ficasse doente seria o subsistema de saúde a pagar as despesas quer elas fossem realizadas no sector público ou privado”.

Assim, considera esta força política, todos ficariam a ganhar, porque deixaria de haver listas de espera em todos os sectores da saúde.
Já relativamente às altas problemáticas, “importa saber que nos últimos anos esta situação aumentou de forma exponencial o que levou o Governo Regional a aumentar os gastos com lares de idosos. Essa tendência vai continuar por mais alguns anos devido ao envelhecimento da população e à falta de meios financeiros para os familiares cuidarem dos seus ascendentes no domicílio. Nesta situação, a solução alternativa, seria atribuir um subsídio extra ao cuidador com a finalidade de fixar os utentes com necessidades especiais no seu domicílio. A despesa será feita na mesma, quer no lar de idosos quer no domicílio. Contudo consideramos que é mais viável o utente com com necessidades especiais ser cuidado no seu lar não só por questões psicológicas como de transmissão de doenças”, refere o PNR.