Cafôfo iniciou primeiro dia da campanha denunciando “atentado ambiental” na ribeira dos Socorridos

Paulo Cafôfo, candidato que o Partido Socialista continua a apresentar como “à presidência do Governo Regional”, embora não exista tal coisa nas próximas eleições legislativas, deslocou-se no primeiro dia oficial da campanha à ribeira dos Socorridos, onde tem sido denunciada a extracção ilegal de inertes, para classificar o que ali acontece como um “atentado ambiental” a um recurso hídrico e ao património natural. O candidato afirmou que a ribeira tem sido saqueada com a conivência do Governo Regional”. Algo que também acontece noutras ribeiras, e que assume contornos de “crime ambiental”.

O cabeça de lista do PS-M alertou, a propósito, que a região é muito vulnerável e lembrou que temos tido, num passado muito recente, catástrofes com perdas materiais e, acima de tudo, perdas humanas. Apontando o dedo ao Governo Regional, que considera culpado da situação que se verifica ali, Cafôfo veio defender “outras políticas ambientais que tenham como trave mestra uma boa gestão dos recursos naturais e uma boa gestão do território, com uma estratégia integral de avaliação dos riscos”.

O candidato socialista diz ainda que em toda esta situação há cúmplices: a Vice-Presidência do Governo Regional, que é a quem compete licenciar e fazer a respectiva contraordenação, a Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, que é quem gere os recursos hídricos, mas também a Secretaria do Ambiente, que é responsável pelo impacto ambiental que actividades destas causam, aqui neste caso, nas ribeiras madeirenses.

“Aquilo que eu posso garantir é que, comigo, jamais haverá ilegalidades, jamais iremos pôr a saque recursos naturais e pôr em causa a segurança de pessoas e bens”, prometeu Paulo Cafôfo.