Iniciativa Liberal apresentou conjunto de propostas para o emprego

Foto Rui Marote

O partido “Iniciativa Liberal” apresentou as suas propostas para o sector do emprego, referindo que “Uma Madeira próspera e segura, depende de uma economia forte e em crescimento. Uma economia forte que proporcione mais emprego, padrões de vida mais altos e melhores serviços”
“Para a Iniciativa Liberal tem emprego quem trabalha em horário regular (mesmo que em tempo parcial) e deixamos de fora, considerando-os desempregados, quem está em estágio profissional não remunerado, quem frequenta acções de formação e quem, mesmo trabalhando, fá-lo por intermédio do “Desemprego” (IEM), sendo por este pago.Sabemos que é o trabalho que oferece oportunidades que permitem a progressão social. E por o sabermos, é que estamos comprometidos com a criação de emprego”, afirma o partido.

As propostas são estas : “O Funcionalismo Público terá que deixar de ser uma agência de emprego; Criar todas as condições para que os privados que criem emprego, sejam por isso mais beneficiados com incentivos e benefícios fiscais; A qualificação, nas suas diferentes valências, deve ser um objectivo primordial; Proporcionar melhores ligações entre os privados, as escolas e a Universidade de modo que o conhecimento das necessidades de trabalho e respectivas propostas sejam mais perceptíveis; A fórmula actual aplicada ao combate ao desemprego não corresponde às necessidades do mercado, nem consegue dar resposta ao desempregado e ao potencial empregador. Urge alterar as regras de combate ao desemprego, através da reestruturação dos serviços prestados pelo IEM (Instituto de Emprego da Madeira), tornando-os mais pró-activos e menos reactivos. Assim, torna-se primordial criar um novo sistema que forneça; Um apoio mais intensivo e direccionado àqueles que mais precisam de ajuda; Maior flexibilidade e eficiência na atribuição de apoios àqueles que são capazes de conseguir criar o seu próprio emprego; Funcione melhor com os proporcionadores de emprego, dando-lhes acesso aos trabalhadores de que precisam, quando precisam deles;  Reavaliação dos parâmetros do IEM na indicação de candidatos a postos de trabalho; Definir como objectivo de grande importância a manutenção do emprego; Olhar para as PME como o pilar fundamental do nosso tecido empresarial e reconhecer nelas um importantíssimo factor gerador de emprego, apoiando-as e incentivando-as; Aumentar a liberdade contratual, mantendo padrões de salários, segurança, férias e protecção à família; Facilitar novas formas do exercício de funções, pelo teletrabalho, partilha do posto de trabalho ou por prestação com flexibilidade de horário; O desenvolvimento tecnológico cria oportunidades para cursos ‘online’ flexíveis, de educação e formação, que podem ser acessíveis, económicos e adequados aos tempos de vida de cada um. Deverão, os respectivos serviços governamentais, investir neste tipo de formação que podem facilitar a conjugação do trabalho com a educação; Combater a criação de estágios não remunerados, uma vez que os mesmos são utilizados por muitos como acesso a mão-de-obra temporária, não beneficiando a criação de emprego; Incentivar a contratação de desempregados de longa duração, de trabalhadores seniores (+50) e de pessoas com deficiência, através da atribuição de benefícios fiscais às empresas que o fizerem; Garantir uma fiscalização mais activa por parte da inspecção de trabalho, de modo a assegurar que as empresas cumprem as leis, no que respeita a condições de trabalho, horários, contractos e compensação aos trabalhadores; Prevenir a discriminação no emprego”.