José António Castro diz que o Porto Santo “não quer mudar” e antevê um “desastre” socialista nas próximas eleições

José António Castro
“Resolvemos apoiar o atual Governo Regional nas eleições regionais mas não vamos prestar vassalagem a ninguém. Apenas, e como sempre, preocupamo-nos com futuro do Porto Santo e dos porto-santenses”, diz José António Castro.

O Mais Porto Santo emitiu hoje uma nota onde reage a críticas que nos últimos dias têm vindo a ocorrer depois do movimento de José António Castro ter manifestado o apoio ao o Governo Regional do PSD nas próximas regionais de 22 de setembro.

Diz a nota de Castro que “no Porto Santo, por exemplo, o nosso jovem conterrâneo João Melim, que é candidato pelo círculo da Madeira às eleições legislativas Nacionais, de 6 de Outubro, muito atrás do filho do presidente do PS-Madeira, que também é candidato (tenhamos sempre isso em consideração), utilizou as redes sociais para deturpar as razões que levaram o Mais Porto Santo a apresentar apoio institucional ao Governo Regional. Folgamos que esteja finalmente a tentar fazer alguma coisa pela terra que o viu nascer, preocupado com o futuro, mas desvirtuar tudo aquilo que fomos criticando e alertando em relação a questões fulcrais para o Porto Santo, é bem elucidativo elucidativa da falta de coerência e de projeto dos socialistas, mormente em relação ao Porto Santo”, acusa José António Castro, vereador do movimento de cidadãos independentes, que antevê mais “um desastre histórico dos socialistas nas próximas eleições regionais”.

José António Castro lembra que “o PS-Madeira continua a insistir apenas na ideia de que é preciso coragem para mudar. Mas mudar para quê? É o que muitos porto-santenses perguntam, porque este PS-Madeira não apresenta nenhuma proposta válida, nem se compromete com assuntos vitais para o futuro da nossa Ilha, como são os casos da mobilidade aérea e marítima, as altas taxas aeroportuárias, valências do Centro de Saúde, agricultura e pescas. Se a palavra mudança num passado recente até fez algum sentido, é hoje uma palavra em desuso, sem sentido, nem nexo, porque os madeirenses e porto-santenses, depois dos inúmeros sacrifícios que fizeram, recuperaram poder de compra e voltaram a ter maior qualidade de vida”.

Em todo o caso, o líder do Mais Porto Santo avisa que ainda é preciso e possível fazer muito mais. “Resolvemos apoiar o atual Governo Regional nas eleições regionais mas não vamos prestar vassalagem a ninguém. Apenas, e como sempre, preocupamo-nos com futuro do Porto Santo e dos porto-santenses, que não será próspero com os socialistas madeirenses no poder, uma vez que são submissos, obedientes e dependentes da vontade de António Costa e seus pares”, acusa José António Castro.