Festival de Etnografia e Folclore de São Martinho com 15 grupos participantes

Folclore Festival São Martinho 2A XXII edição do Festival de Etnografia e Folclore de São Martinho começa sexta-feira, 30 de agosto e porlonga-se pelo dia 31. Pelo palco da Junta de Freguesia, ao longo dos dois dias do evento, desfilarão 15 grupos de diversas origens, num total de 600 participantes e que este ano conta com a participação do Folk Ensemble Borievka, da Eslováquia, e do Group Uzory & Bylina, da Rússia. Presenças que dão ao cartaz do evento um cunho internacional.

Uma nota da organização lembra que a Junta local procurou “ser o mais abrangente possível e trouxe ao festival representações das ilhas açorianas, contando para isso com a presença do Grupo Folclórico Ilha Verde, da Ilha de São Miguel, e do Grupo Folclórico 12 Ribeiras, da Ilha Terceira. Do continente português estarão presentes o Rancho de Folclore de Pinheiro Grande, de Santarém, e o Grupo Folclórico de Santa Maria de Touguinha, do Porto.

Na freguesia de São Martinho, “são três os grupos que ao longo de todo o ano desenvolvem actividades de promoção do Folclore e da Etnografia e que estarão presentes no evento: o Grupo Folclórico de Santa Rita, o Grupo Folclórico de São Martinho e o Grupo Folclórico da Casa do Povo de São Martinho. Para abrilhantar ainda mais esta edição, a organização coloca no cartaz outros grupos da região: Grupo de Folclore da Casa do Povo da Ribeira Brava, Grupo de Folclore da Quinta Grande, Grupo Folclórico Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Santo António da Serra, Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, Grupo Folclórico do Porto Santo e Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula”.

No arranque da edição deste ano do Festival, destaque para o lançamento do livro “A Giesta e os Seus Artefactos”, um trabalho da autoria de Danilo Fernandes, Presidente da Direcção do Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, com prefácio de Duarte Caldeira Ferreira, Presidente da Junta de Freguesia de São Martinho. Uma importante recolha de informação sobre a utilização da giesta em artefactos, uma arte já extinta, outrora tendo sido muito utilizada para fazer cestos, bandejas e até brinquedos.