JSD Madeira quer mais facilidades para jovens no acesso à habitação

A JSD Madeira reuniu com a presidente da Investimentos Habitacionais da Madeira (I.H.M.), Vânia Jesus, revelando no final do encontro, que estão a ser preparadas várias medidas estruturais para apoiar os jovens madeirenses no arrendamento e apoio na compra de primeira habitação.

“Aquilo que nos tem sido possível constatar é que sendo a habitação um tema estruturalmente municipal, muitos munícipios desta Região tem ignorado os anseios que muitos jovens sentem no acesso ao arrendamento ou  na aquisição da sua primeira habitação”, refere a JSD, que entende que devem aproveitar-se as dificuldades existentes no mercado imobiliário da Madeira, para fixar jovens noutros concelhos fora do Funchal através da criação de novas atractividades.

“Cabe aos munícipios definir se vão introduzir políticas amigas de habitação, como reduções de IMI para jovens casais, ou se vão manter a actual política que, como se viu, não tem produzido os resultados pretendidos”.

Outras das questões que preocupam os jovens laranja são a baixa taxa de aprovação de candidaturas dos jovens madeirenses através do principal programa de habitação jovem, o Porta 65.

No âmbito da habitação, a JSD Madeira defende ainda, em matéria fiscal do ponto de vista legislativo,  que o Governo da República deveria adoptar uma política fiscal cuja a tributação das mais-valias seja reduzida quando o titular do prédio transaccionado tenha idade inferior aos 35 anos. “É uma forma de ajudar as famílias a refinanciarem a compra de casa própria e permanente combatendo assim a especulação imobiliária”, refere uma nota de imprensa do PSD.

“Do ponto de vista regional, a melhoria das condições de acesso à habitação pelos jovens podem passar pela criação de um conjunto de estratégias que aumentem a eficiência da gestão do parque imobiliário da Região através de  políticas como as “ Tipologias Adequadas”- como tem sido seguido, de forma estratégica, pelo IHM- bem como de uma estratégia regional que envolva entidades públicas e privadas em soluções de arrendamento e aquisição de primeira habitação. O importante, segundo o líder da  estrutura de Juventude, “é que se consiga cumprir o princípio constitucional de todos terem direito a uma habitação podendo ser o papel do Estado diferenciado mediante as necessidades do mercado podendo inclusivamente ser uma ponte entre a oferta privada e a pública a preços competitivos”, refere um comunicado de imprensa.