A aprovação do diploma sobre o subsídio da mobilidade, no qual se fixa em 86 euros as tarifas aéreas pagas por residentes e 65 euros por estudantes madeirenses em viagens para o continente e Açores, sendo o restante pago diretamente pelo Estado às companhias aéreas sem necessidade adiantamento do custo total da viagem, “é uma vitória da responsabilidade e do respeito institucional que é devido aos madeirenses pela Assembleia da República e pelo Governo da República, pondo cobro a um modelo desapropriado para a Madeira”.
Foi isso mesmo o que disse o PS-M num comunicado enviado às Redações. Os socialistas dizem que “ao assegurar melhores condições para a madeirenses viajarem pelo território nacional, promove-se a continuidade territorial e a coesão social, corrigindo-se um grave erro de governação do PSD que foi o desenho do atual modelo. Recorde-se que este foi concebido e materializado pelos governos regional do PSD na Madeira com o governo do PSD de Pedro Passos Coelho no Continente, pelo que fica agora atenuado mais um erro de governação que se traduziu em constrangimentos para a população da Madeira.
Não obstante, este é apenas mais um passo para atenuar o problema dos transportes na Região e das nossas ligações externas. O candidato do PS Madeira à Presidência do Governo Regional, Paulo Cafôfo, tem defendido publicamente que, mercê da nossa condição ultraperiférica, é necessária e urgente a captação de mais companhias aéreas com incentivos adequados, bem como a aplicação do subsídio de mobilidade ao transporte marítimo.
Nesse campo, o PS Madeira está comprometido com uma verdadeira ligação ferry ao Continente, com uma operação de 52 semanas por ano e uma ligação entre o Funchal e Porto Santo 7 dias por semana.