GR responde ao JPP sobre a operação ferry denunciando “falta de rigor e seriedade”

A Vice-Presidência do Governo Regional veio hoje reagir às declarações do JPP sobre a operação ferry entre o Funchal e Portimão citando um parecer da Autoridade da Mobilidade e Transportes que conclui que três milhões de euros seriam suficientes para manter a operação durante todo o ano.

As instâncias governamentais regionais reagem, contudo, denunciando “a falta de rigor e de seriedade deste partido em questões que são totalmente transparentes”. Diz uma nota de imprensa que “a ligação ferry entre o Funchal e Portimão é uma realidade, por muito que possa custar ao JPP e a outros partidos da oposição. E não vale a pena tentarem deturpar esta realidade. Um facto que só acontece com o esforço financeiro do Governo Regional que decidiu avançar, enquanto o Estado não garante o direito constitucional da continuidade territorial”.

Para a Vice-Presidência, “o que o JPP fez, com alguma inabilidade, foi divulgar um parecer da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes relativo ao primeiro concurso público internacional que, como é do conhecimento geral, ficou deserto. De forma objectivamente intencional, o JPP não disse foi que, depois desse concurso, o Governo Regional foi obrigado a abrir novo procedimento internacional, em Janeiro do ano passado, no qual previa a realização de 12 viagens por três milhões de euros, durante os três meses de Verão, que é o período que corresponderá a mais de 70% da procura”.

“As alterações introduzidas pelo Governo Regional no segundo concurso público internacional tiveram também o parecer favorável da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, com os devidos fundamentos que apresentámos. Com o terceiro concurso público internacional, onde se mantinham os três milhões de euros para as 12 viagens durante os três meses de Verão e foram feitos apenas mais alguns ajustamentos, voltámos a ter o terceiro parecer da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, novamente favorável”, cita o gabinete de Pedro Calado.

“Por aqui fica demonstrado que não houve, da parte da JPP, qualquer intenção de esclarecer a opinião pública, mas lançar uma neblina de suspeição sobre uma operação que, como já o dissemos, só ocorre por persistência do Governo Regional. E vamos continuar, até que o Estado assegure aquela que é a sua obrigação de promover a continuidade territorial”, insiste o GR.