CDS lembra que a Madeira tem mil pessoas à espera de vaga num lar

Mário Pereira assunto Cuidador InformalO CDS acusa o PSD de ignorar “um dos pilares fundamentais” do novo Estatuto do Cuidador Informal que era a atribuição de “apoio financeiro” a quem cuida. Mário Pereira foi a voz da “indignação” esta quarta-feira, junto ao Centro de Saúde de Santo António, um dia depois de o PSD ter chumbado em sede da 5.ª Comissão Permanente de Saúde e Assuntos Sociais, uma proposta de alteração do CDS para incluir no Estatuto um apoio de 435,76 euros, valor igual ao Indexante dos Apoios Sociais (IAS) que o partido liderado por Rui Barreto considera “da maior justiça porque as famílias estão a substituir-se aos deveres da Região e do Estado”.

O deputado centrista recorda que o próprio Governo Regional reconhece que a Região tem cerca de 600 pessoas em situação de alta problemática e uma lista com 1.000 pessoas à espera de vagas em lares, pelo que ante um cenário destes, sem soluções do setor público capazes de responder ao expressivo número de famílias madeirenses que tratam dos seus familiares em casa com algum grau de incapacidade ou deficiência, o Estatuto do Cuidador Informal tem de “proteger as famílias” e garantir um conjunto de “apoios concretos”.