“O voto acertado é no último quadrado”. É assim que a CDU procura elucidar o eleitorado relativamente à posição onde deve votar a 26 de maio, nas eleições para o Parlamento Europeu. Hoje , a candidatura esteve hoje na freguesia de São Martinho a contactar com as população para mobilizar para a participação no próximo acto eleitoral, alertando para um conjunto de procedimentos eleitorais que vão ser alterados, que podem condicionar a afluência às urnas neste acto eleitoral.
O candidato da CDU ao Parlamento Europeu, Ricardo Lume alertou para o facto de existir o cartão de eleitor e que a identificação do eleitor é feita através do nome e do numero de identificação civil.
“Com a abolição do número de eleitor, os cadernos eleitorais apresentam-se organizados por ordem alfabética dos nomes dos eleitores inscritos na circunscrição e posto, contendo em espaço apropriado os números dos títulos válidos de identificação. Esta nova forma de organização pode fazer com que uma pessoa que habitualmente votava numa determinada mesa de voto passe a votar numa outra tendo em conta que o ordenamento dos cadernos são por ordem alfabética”.
Uma outra realidade que é necessário esclarecer os eleitores, refere Ricardo Lume, é que existe um conjunto de secções de voto que vão mudar de local como por exemplo, as secções de voto da Freguesia de Santo António que habitualmente encontravam-se instaladas na Escola da Quinta do Leme vão passar para a Escola Básica de Santo António, e as secções de voto da Freguesia de São Gonçalo que estavam instaladas na antiga Escola do Canto do Muro vão passar para o Centro de Inspecções Automóveis, estes são apenas dois exemplos das alterações que já vão ocorrer neste acto eleitoral.
Para combater a abstenção é fundamental garantir que os eleitores estão informados de todas as alterações que vão acontecer já neste acto eleitoral”.
Lembra que aquilo que está em causa nestas eleições “é muito importante para que
deixemos os outros escolherem por nós. O que está em causa nas eleições para o Parlamento Europeu é escolher entre partidos que estão empenhados em se apresentar como os que melhor defendem a União Europeia, e ser a caixa de ressonância dos
interesses das grandes potências europeias em Portugal ou a CDU que é a garantia da eleição de deputados comprometidos, como nenhuns outros, com a defesa dos interesses dos trabalhadores e o povo, do País e da Região, e que defende a Europa de cooperação entre trabalhadores e os povos, e não o projecto de integração capitalista da União Europeia, que está longe de responder às necessidades dos trabalhadores e dos povos europeus”