Pocinho assume defesa dos agricultores em Bruxelas

Pocinho CDS 17 de maio 2019A candidata do CDS-PP Madeira às eleições europeias assumiu, esta sexta-feira, no Caniço, no arranque da Festa da Cebola, a defesa dos agricultores em Bruxelas, reforçando a ideia que estes precisam ser defendidos com seriedade.

Margarida Pocinho disse ser preciso ter em Bruxelas quem defenda os agricultores com seriedade”. A candidata esteve no centro da freguesia para contactos com a população e produtores que ultimavam os preparativos para a sua participação na Festa da Cebola, que este-fim-de semana é o tema-cartaz da cidade do Caniço, e não se cansou de fazer referências aos produtos em exposição. “Quem não sabe, fica a saber: a cebola madeirense é das melhores do mundo, é uma cebola muito saborosa, que toda a gente de certeza tem em casa”, sublinhou.

Europeias 2019

Depois de conversar com vários produtores, a candidata madeirense na lista de Nuno Melo assumiu a defesa dos agricultores. “Os agricultores madeirenses precisam de ser olhados com seriedade porque, quer queiram quer não, nós dependemos da agricultura”, notou, para revelar o que lhe havia dito um produtor: “Dizia-me ali numa das vendas que, no futuro, não vamos ter as cebolas nos tablets, precisamos, portanto, de olhar para isto com seriedade. Existem fundos comunitários que devem ser dirigidos aos agricultores e não ficar dentro de determinadas instituições do Governo. A taxa de execução do PRODERAM é baixa, é a mais baixa do país, e é preciso dirigir esses fundos para os agricultores”.

Faz parte do programa de candidatura de Margarida Pocinho tentar convencer Bruxelas a aprovar um regime específico para recuperar a agricultura em poios. A candidata lembrou aos produtores essa ideia e uma outra que o CDS apresentou na Assembleia Legislativa da Madeira para valorizar dos produtos regionais, tendo recebido o compromisso do Governo Regional para colocar a medida em prática. Mas para isso, explica, é preciso reforçar o POSEI produção e menos o POSEI abastecimento/importação. “Temos que consumir produtos regionais e foi com esse objectivo que o CDS propôs um regime de contratação pública para que as creches, os hospitais, os lares e as IPSS utilizem, primeiramente, nas refeições que confeccionem uma percentagem de produtos regionais”, referiu.