Se é cliente do Banco do Estado, a Caixa Geral de Depósitos, liderada pelo antigo ministro Paulo Macedo, prepare-se que vai pagar mais por quase tudo. As comissões aceleram e aquela que dá mais nas vistas, mas há outras, é a que corresponde a um levantamento ao balcão, através da caderneta, antes paga um euro, agora passa a pagar 2.75 euros. Já a partir de hoje, quarta-feira.

Nestes levantamentos ao balcão, ficam isentos, segundo refere o dinheiro vivo, os clientes nas seguintes situações: “se a máquina da rede da CGD estiver avariada; se o cliente for invisual ou analfabeto; para os detentores de uma conta de serviços mínimos bancários; para os clientes com uma conta base caderneta (até três levantamentos por mês); ou ainda se a soma dos rendimentos domiciliados ficar abaixo dos 900 euros por mês, o primeiro titular tenha 65 ou mais 60, com cartão de débito e um dos titulares tiver um património igual ou inferior a 20 mil euros – esta isenção “é aplicada até 2 levantamentos de numerário por mês/conta”.

Mas os acertos não se ficam por aqui. Os clientes que possuem o cartão Caixa IU – Institutos e Universidades. Se for aluno, paga 2 euros para ter conta, se for professor ou funcionário paga 2.80 e até pode chegar aos 4 euros se não tiver um programa associado ao Caixa Classic, como refere o dinheiro vivo. A isto tudo, junta-se o imposto de selo.

A mesma publicação lembra que a “apenas os estudantes universitários com menos de 26 anos ‘escapam’ às comissões por terem dinheiro nesta cont”, sendo que a CGD lançou “três contas pacote (S, M e L), que, a troco de uma mensalidade, permitem aceder a serviços como transferências ou cartões de débito”.

A Caixa vai aumentar 10 cêntimos na mensalidade da conta pacote S, que é a mais barata. A mensalidade subiu de 2,70 para 2,80 euros mais o imposto de selo. Nas restantes contas, fioca tudo igual.