As “estreias” no São Vicente Cup

Seleção feminina no São Vicente Cup.
FC Marinhas.
Entente Longueville.

As equipas FC Marinhas (Braga), CM Football Academy (Inglaterra) e Entente Longueville (França) estão, pela primeira vez, a participar no São Vicente Cup. Todas trazem grandes expetativas no que à competição diz respeito. António Domingues, lusodescendente presidente do clube Entente, referiu que as equipas que trouxeram cá à Madeira (em sub-10 e sub-12) têm a intenção absoluta de “ganhar”. No que diz respeito ao torneio, defendeu estar “muito bem organizado”. “As instalações são soberbas e estamos muito satisfeitos por cá estarmos, está tudo muito bem e esperamos resultados simpáticos”, avançou. Quanto ao concelho e ao pouco que já tiveram oportunidade de conhecer, apontou que é “tudo surpreendente”.

Luís Dias, treinador do FC Marinhas, confessou, por seu turno, que vieram de Braga com a expetativa de se divertirem “ao máximo”. “Queremos usufruir desta nossa primeira experiência de vir cá à Madeira e ser o mais competitivos possível durante o torneio”, referiu.

De Inglaterra chegou o CM Football Academy com uma equipa de sub-10. O treinador, também lusodescendente, Carlos Santos, confessou que todos os anos vão a diferentes torneios internacionais, mas que, pela primeira vez na Madeira, a opinião não podia ser mais positiva. “É a primeira vez em que participamos num torneio onde os jogos se disputam todos no mesmo campo, o que se torna mais interessante, já que assim podemos assistir a todos os jogos e a organização controla melhor o torneio”, opinou, avançando que o feedback das crianças e dos pais tem sido o melhor. “Estão todos muito entusiasmados, chegámos na terça-feira e ontem fomos ao museu do Cristiano Ronaldo, eles ficaram logo entusiasmados”, sublinhou.

Este ano, o São Vicente Cup conta com uma equipa integralmente feminina, a seleção feminina da Associação de Futebol da Madeira (AF Madeira), que joga no escalão de sub-12. O treinador, Nuno Cruz, fez questão de salientar que as raparigas têm garra. “São meninas que estão agora a começar e são muito empenhadas no que fazem, com muita vontade de aprender, que é isso que pretendemos neste escalão, a formação e o crescimento como atletas, pensando sempre na integração no futebol feminino que está a evoluir cada vez mais”, defendeu.

Longe vai o tempo em que se considerava o futebol um desporto só para homens. “Cada vez mais estamos a assistir ao desenvolvimento do futebol feminino, não só a nível regional, mas também nacional e internacional”, apontou, considerando que esta participação, em particular, “constitui mais um momento de aprendizagem”.