Savoy Palace prepara abertura, primeiro hóspede é americano e a primeira reserva foi polaca

 

O Savoy Palace prepara a abertura, entre os últimos pormenores da construção, as reservas e a polémica sobre a volumetria.  Fotos Rui Marote

Com Rui Marote

O primeiro hóspede chega no dia 1 de junho ao Savoy Palace, é americano. A primeira reserva foi polaca. A unidade hoteleira que está nos últimos momentos da construção e que motivou acesas críticas, de vários quadrantes, devido à volumetria. O certo é que o hotel está prestes a abrir as portas, promete oferecer um serviço de qualidade e tem uma arquitetura que os responsáveis pretendem atrativa para acolher quem pretende visita a Madeira com níveis qualitativos de hospedagem e serviços associados naquele espaço.

Desde 5 de janeiro de 2016 que os promotores levaram a cabo uma operação para erguer aquele que já foi apelidado de “monstro” da construção, comparativamente com os edifícios situados nas zonas limítrofes, de outros tempos, envolvendo debates sobre a dimensão da estrutura ali levantada, além de terem sido lançadas algumas dúvidas sobre a influência que aquela unidade poderá ter naquilo que se prende com o próprio mercado hoteleiro. Não podemos afirmar que o Savoy Palace, ainda hoje, seja um projeto completamente pacífico, os prós e os contras são colocados na balança, sendo que de um lado está a volumetria, que muitos consideram lesiva da paisagem funchalense, do outro está um projeto concebido para dar qualidade de serviço, com zonas verdes, modernidade, postos de trabalho. E é com estes prós e estes contras que o hotel prepara-se para a abertura, ainda sem data.

Com o “quartel general” nos Socorridos, a construção envolveu muito material e muita mão de obra. Tem a maior piscina da Madeira, o auditório para mil pessoas, um parque de estacionamento para 650 carros, o segundo com maior capacidade na Região, com a particularidade de todo o processo ter sido seguido pelo proprietário, Avelino Farinha, que ali vai todas as semanas para garantir que os trabalhos decorrem como pretendido.

A par das toneladas de ferro (7.700) e do betão (67.000 metros cúbicos), surgem espaços que procuram proporcionar zonas verdes, por forma a que tenham a respetiva influência nos hóspedes, mas também possam ser visualizadas pelos madeirenses que por ali passarão todos os dias.