Mário Rodrigues acha “fenómeno estranho” o aumento das listas de espera para meios complementares de diagnóstico

Na globalidade, as críticas de Rafael Macedo “não fazem sentido”, considerou hoje Mário Rodrigues no Parlamento.

Mário Rodrigues, o diretor do Serviço de Reumatologia do SESARAM, está a ser ouvido na comissão de inquérito parlamentar ao funcionamento da unidade de Medicina Nuclear do Serviço de Saúde, tendo afirmado, há pouco que o Rafael Macedo, o médico que está no centro da polémica pelas críticas contundentes ao sistema de Saúde da Região “pode ter tido alguma razão, em alguma circunstância, mas na globalidade, as críticas não fazem sentido. A Medicina Nuclear teve vários problemas na sua implementação, tentámos que começasse a sua atividade, mas tivemos sempre um problema à frente, o Dr. Rafael apresentava sempre um problema. O Dr. Rafael disse, e com razão, que fez o primeiro exame porque foi obrigado. E até foi, porque se não fosse assim, ainda hoje não fazíamos exames na unidade de Medicina Nuclear”.

Nesta audição, o médico, antigo diretor regional dos Hospitais, confrontado com a existência, hoje, de 16 mil utentes em lista de espera para meios complementares de diagnóstico, em contraponto com os 10 mil que se encontravam em 2015, ahcou “um fenómeno estranho”, referindo que o mesmo se passa relativamente a outras listas de espera, apesar de não ter presente os números mas acreditar nos dados que estavam a ser fornecidos pelo deputado Victor Freitas.