Silvestre Abreu não reconhece “competência” a Rafael Macedo para este dizer que na Endocrinologia estão a pedir poucos exames

Foto Rui Marote

Silvestre Abreu, diretor do serviço de Endocrinologia do SESARAM, está a ser ouvido na Assembleia, no contexto da comissão parlamentar de inquérito ao funcionamento da unidade de Medicina Nuclear, insinuando a existência de “distúrbio” no depoimento de Rafael Macedo.

O médico aponta que “o que foi dito ontem foi dito com muitas inverdades e maldosamente criando um alarmismo injusto, desonesto e desnecessário junto da população. Não me atingiu, uma vez que ao longo de 40 anos de atividade, é a primeira vez que a minha deontologia profissional foi ameaçada. Dou o devido desconto, uma vez que penso haver uma situação que não gostaria de classificar como distúrbio, mas caberá à Ordem dos Médicos, a nível nacional, terá de tomar posição sobre o assunto. Se calhar, tomarei as medidas futuras”.

Silvestre Abreu estranhou as palavras de Rafael Macedo e “refuta” acusações de negligência, recusando, ainda, que os relatórios sejam incompletos. Diz que, no seu serviço, ontem, “choveram telefonemas de solidariedade e de repugnância pelas afirmações proferidas nesta casa”.