O médico Rafael Macedo, responsável pela Unidade de Medicina Nuclear do Serviço Regional de Saúde, será ouvido na Assembleia Regional, no dia 20 de março pelas 15 horas, no âmbito das audições da Comissão Parlamentar de Inquérito ao funcionamento daquele serviço, uma decisão que surgiu em consequência das posições do clínico, transmitidas numa reportagem da TVI, nas quais criticava o serviço público de ter uma unidade em subrendimento, ao mesmo tempo que eram requisitados exames no setor privado e que, em sua opinião, poderiam ser assegurados pelo SESARAM.

Rafael Macedo já manifestou publicamente, através da sua página pessoal da rede social Facebook, algum descontentamento por ser o primeiro a ser ouvido no âmbito desta comissão parlamentar: “Eu deveria ser o último a ser ouvido na Comissão de Inquérito, não o primeiro. Grande Armadilha!”., para mais à frente questionar “como é possível um Grupo de Saúde que é protegido pela Ordem dos Médicos de Portugal (Medicina Nuclear, radioterapia), além de funcionar à margem da lei em todo o território nacional, ter um contrato renovado de milhões?”. E mais: “Em tempo oportuno, publico as relações de influências na Medicina Nuclear e Radioncologia (vulgo Radioterapia)”. Também escreveu: “Estou a estudar todos os possíveis cenários. Não fui Calado. Conto convosco dia 20 de Março ma Assembleia Regional”.