Displasia da anca. Sabe se o seu animal está livre dessa doença?

EM ANIMAIS DE GRANDE PORTE, A DISPLASIA DA ANCA É BASTANTE FREQUENTE. SABE SE O SEU ANIMAL ESTÁ LIVRE DESSA DOENÇA?

 

A displasia da anca (luxação coxofemoral) é uma deformação da anca que se desenvolve durante o período de crescimento. As causas podem ser genéticas, excesso de peso e de exercício no período de crescimento, e todos eles contribuem para a incongruência da articulação.

À medida que o cão exerce peso sobre esta articulação durante a sua atividade física normal, pode eventualmente desenvolver-se artrite, caracterizada por várias alterações degenerativas acompanhadas de dor.

Esta é a patologia ortopédica hereditária mais comum nos cães e pode surgir em qualquer raça, sendo mais frequente em raças grandes e gigantes. As raças com maior predisposição para esta doença são o Pastor Alemão, o São Bernardo, o Labrador Retriever, o Golden Retriever e o Rottweiler.

Esteja atento a sinais como: fraqueza e dor nos membros posteriores, descoordenação na locomoção e relutância em se levantar após períodos de descanso. Os sinais clínicos podem ter início precoce (4-6 semanas de idade), mas a maioria dos cães têm manifestações de doença entre o primeiro e o segundo ano de idade. A confirmação de displasia de anca faz-se através de exame radiográfico.

CONSELHOS MÉDICOS: Quando comprar um cachorro de raça predisposta à doença, certifique-se que os seus progenitores estão registados no Clube Português de Canicultura, devidamente identificados com microchip, e que fizeram o teste de rastreio da displasia da anca. Se os progenitores estiverem isentos de displasia, a probabilidade dos seus descendentes desenvolverem a doença é mais baixa. Aconselhe-se com o seu Médico Veterinário sobre a necessidade de realizar o despiste de displasia da anca ao seu animal.

*Médica na Clínica Veterinária Santa Teresinha