PSD acusa Emanuel Câmara de atrasar investimento do Governo no Porto Moniz e de impedir funcionários de acesso a curso

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PSD com acusações ao presidente da Câmara do Porto Moniz.

A  Comissão Política Concelhia do PSD do Porto Moniz acusou hoje o presidente da Cãmara local, o socialista Emanuel Câmara, também líder do PS-Madeira, de estar a atrasar investimentos no concelho por razões de interesses políticos pessoais. E exige explicações públicas do autarca.

O PSD aponta a requalificação das infraestruturas da Estação Zootécnica, vulgarmente conhecida como cerca da junta, “de modo a dotá-la de valências até agora nunca pensadas e que só o debruce e competência permite juntar áreas como são a formação o conhecimento científico e  a cultura num só projeto. Contudo, atendendo a especificidades próprias daquela infraestrutura, para que a obra se possa materializar, é obrigatório um parecer da Câmara Municipal do Porto Moniz no sentido de considerar esta intervenção de interesse Municipal, parecer este solicitado à autarquia a longo tempo atrás e que  a secretaria teve que se munir de instrumentos legais no procedimento administrativo para que a autarquia, vetada ao silêncio, pudesse emitir tacitamente o seu parecer. Atendendo a que se trata de uma obra, no valor de cerca de 2,7 milhões de euros, que certamente terá grande visibilidade, quer do ponto de vista da inovação e do conhecimento, quer pela sua considerável dimensão física e funcional, o Senhor Presidente da Câmara, colocando os seus objetivos políticos pessoais à frente dos interesses do concelho e dos seus cidadãos, prefere não emitir o referido parecer para, propositadamente, atrasar mais este investimento do Governo Regional na nossa terra, para depois apregoar que nada se faz, sendo que desta vez a obra ainda não está no terreno por sua culpa”.

Outro dos pontos apontados pelo PSD refere-se aos cursos gratuitos para aplicação de fitofármacos, promovido pela secretaria da Agricultura e Pescas, sublinhando que “o Presidente da Câmara do Porto Moniz, colocando  cegamente os seus objetivos políticos pessoais mais uma vez à frente da segurança e saúde por uma lado dos funcionários que fazem a aplicação, e por outro da população em geral que utiliza as vias públicas onde são provavelmente feitas aplicações de herbicida etc., proibiu determinantemente estes funcionários, que tinham feito pré-inscrição, de frequentar este curso em horário laboral, que, para além de gratuito foi lecionado no Porto Moniz, o que evitaria outras despesas de deslocação”.