Albuquerque lança apelo ao PSD-Madeira para unir antigos, novos, históricos e menos históricos e anuncia concurso do novo hospital na próxima semana

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“Casa” social democrata cheia no Tecnopolo.
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“Não está em causa o ego de cada um de nós”.

Uma “casa cheia” de militantes simpatizantes do PSD, reunidos no jantar de Natal do partido, no Tecnopolo. Todos viram e ouviram uma entrada de Albuquerque “à PPD”, a denominação anterior, as raízes da estrutura social democrata. Um apelo a todos, do ponto de vista partidário, um anúncio governativo de que, na próxima semana, será lançado o concurso para o novo Hospital da Madeira.

Albuquerque disse que “o nosso partido celebra o Natal, mais uma vez em união. Neste partido, todos nós somos importantes, não temos militantes de primeira nem militantes de segunda, não temos militantes do passado nem militantes do futuro e vamos continuar a ser partido líder na Região, mas para que isso aconteça temos de continuar a trabalhar com unidade e solidariedade entre todos. Não somos um partido, somos uma família”.

Foi assim, logo de início da sua intervenção, sem perder tempo, com uma entrada de olhos postos nas Regionais de 2019 e um apelo à unidade, desmistificando aquela “sombra” que pairava no PSD de Albuquerque sobre eventuais “fissuras” com o passado e ajustes de contas. Hoje, no Tecnopolo, pelo menos no discurso, ficou esclarecido, Albuquerque quer um PSD-M a falar a uma só voz. Um PSD-M com todos.

“Temos um ano de combate político. Sabemos o que temos, sabemos o que estamos a fazer e sabemos qual é o caminho que seguimos. A Região, neste momento, como no passado, está bipolarizada, de um lado os autonomistas, que somos nós, aqueles que construíram a Madeira próspera, aqueles que contra Lisboa, construíram a Madeira, onde o povo, em liberdade, continua a escolher o futuro coletivo. Do outro lado, está a esquerda, com o Partido Socialista e Partido Comunista, que defendem que os madeirenses e portosantenses devem ser comandados pelo poder em Lisboa”, disse Albuquerque num discurso inflamado.

O líder social democrata madeirense considera que esta “não é uma luta qualquer”, dizendo que “só com o PSD no governo é que o povo madeirense continuará a ter liberdade para expressar a sua vontade coletiva, continuará a ter desenvolvimento, justiça e coesão social. Conto com todos vós para vencermos todas as eleições do próximo ano”.

Albuquerque apontou para um novo ciclo político, garantindo que “vamos cumprir com os compromissos”, lembrando o crescimento da Madeira. E olhando para o futuro, anunciou que, na próxima semana, será lançado o concurso para o novo hospital da Madeira. “Será aberto e será construído, quer queiram quer não”.

No meio de “um Bom Natal” e ao som de “Nós só queremos Miguel a Presidente”, Albuquerque reafirmou a unidade. “O que está em causa é o bem estar do povo, não está em causa o ego de cada um de nós nem a carreira de cada um. Todos somos importantes. Não podemos mentir ao nosso povo. Contamos com os mais antigos, com os mais novos, com os históricos, com os menos históricos, com a juventude.”