O líder parlamentar do PS, na Assembleia Regional, considerou que “o PSD não cumpre”. A declaração foi há pouco feita no âmbito da discussão do Orçamento da Região para 2019.

Victor Freitas deu alguns números, entre eles o facto de os madeirenses pagarem mais 233 milhões de euros de impostos, sublinhando que “no primeiro ano do Programa de Ajustamento, foram 650 milhões de impostos, agora pagamos 884 milhões. Dizem que este é o melhor orçamento de sempre, eu digo que este é o pior Orçamento de sempre”.

Ricardo Lume, do PCP, criticou este Orçamento e falou na existência de “mais trabalhadores precários na Função Pública”, contrariando posições governamentais que apontam para uma redução. “Existiam 697 em 2017, existem 753 em 2018”, apontando, ainda, o setor público empresarial, que tinha 233 em 2017 e tem 315 em 2018.

Roberto Almada, deputado do Bloco de Esquerda, disse que em matéria da carga fiscal “não é mais do que uma oportunidade perdida. Esperávamos que o diferencial fiscal que já tivemos, fosse reposto depois do fim do Plano de Ajustamento Financeiro. Temos, de acordo com dados do INE, 70 mil madeirenses em risco de pobreza. Apetece perguntar: é este o sucesso da vossa governação? É este o caminho? Não vemos, da parte do Governo e deste Orçamento, políticas para inverter esta tendência”.

Em resposta, Pedro Calado disse haver “nervosismo por parte de alguma oposição. Olhamos para um PS, Bloco e PCP a falar como falam da Madeira, em comparação com a forma como falam quando se referem a Lisboa. A Madeira tem vindo a devolver rendimento, tanto às famílias como às empresas. Limpámos a carga que vinha de trás e estamos a deixar, às futuras gerações, um plano mais equilibrado”.

O vice presidente apontou que “foi este Governo que criou mais sete novas carreiras na Administração Pública Regional, foi estes 6.414 de situações de descongelamento de carreiras