Câmara do Funchal distribui hortas urbanas mas quer o devido aproveitamento

Hortas urbanas A
Paulo Cafôfo diz que a prioridade vai para os munícipes que se encontram desempregados.

São 29 as hortas urbanas municipais hoje entregues pelo presidente da Câmara do Funchal e pela veresdora do Ambiente, Idalina Perestrelo. É o processo de atualização que foi desencadeado pelos serviços ao longo deste ano e que “permitiu vagar mais de uma centena de hortas, que já não tinham qualquer uso ou exploração, e tinham sido abandonadas pelos antigos concessionários”.

As candidaturas para os 100 espaços que se seguem serão feitas online a partir de hoje, através do site oficial da Câmara Municipal do Funchal, em http://services.cm-funchal.pt/hortasurbanas/.

Paulo Cafôfo destacou, na ocasião,  como refere uma nota do gabinete de comunicação da Autarquia, que “a Câmara tem trabalhado com rigor e cuidado para que os espaços que são atribuídos, sejam devidamente aproveitados. Começámos por estabelecer um regulamento, o que não existia antes, estipulámos novas regras e estabelecemos prioridades. Entre os vários critérios de atribuição de hortas urbanas, começámos, por exemplo, por dar prioridade aos munícipes que estão desempregados, pois reconhecemos que as hortas têm também uma função social, e iniciámos um ciclo de formação em horticultura.”

“O nosso objetivo é promover a sustentabilidade, recuperar as boas práticas de agricultura que eram utilizadas pelos nossos avós e refletir sobre questões como a regeneração dos solos, compostagem, controlo de pragas sem utilizar químicos, rotatividade de culturas, entre outros. A formação tem sido ministrada e, a partir de agora, para além de um espaço para cultivar, as pessoas têm também mais conhecimentos para aplicar”, continuou o Presidente.

As hortas atribuídas esta manhã contemplaram munícipes que estavam já em lista de espera e que renovaram o seu interesse na última atualização de listas feita pelos serviços, sendo que atualmente existem mais de uma centena de hortas disponíveis para atribuir a novos proprietários, pelo que o período de inscrição inicia hoje.

Segundo a mesma nota, “todos interessados terão de frequentar uma formação sobre horticultura, que está a ser ministrada pelo Departamento de Ciência e Recursos Naturais da Autarquia desde o início deste ano, e que passou a ser uma exigência na atribuição de futuras hortas. Paulo Cafôfo terminou apelando a uma boa utilização das hortas, de modo a que “os munícipes possam cultivar de uma forma sustentável e que possam ter uma boa convivência com os vizinhos”, primando pela entreajuda, pelo espírito comunitário e pelas boas práticas.