Despojos do “planeamento?” urbano na Rua João de Deus

Após a “marcha atrás” da autarquia funchalense quanto às opções de trânsito para a Rua João de Deus, os funcionários da CMF estiveram num afã de trabalho que até dava gosto. O Estepilha regista a rapidez destes profissionais. Já o fez quando, do dia para a noite, criaram estacionamentos pagos em cima de uma das faixas de rodagem, transformando a outrora Avenida (depois Rua) em beco. Agora, de ontem para hoje, foram já apagadas as riscas azuis que delimitavam os lugares pagos; foram retirados os parcómetros e a profusão de sinais de trânsito; e os senhores calceteiros afadigavam-se, durante a manhã de hoje, a tapar os buracos criados por toda esta parafernália e sinalética.

O que metia um pouco dó era ver os sinais de trânsito como que atirados para um canto, quais cadáveres; e os parcómetros, coitados, já jazendo na caixa de uma furgoneta. Eram como que irónicos despojos de um “planeamento?” de tráfego urbano feito em cima do joelho. Mas pronto, que o Estepilha não serve só para “serrar”: fica bem à Câmara Municipal do Funchal admitir que errou. Agora, para tudo ficar mesmo perfeitinho, só faltava partir tudo o que se fez na Rua do Bom Jesus, que fica à frente, e voltar a abri-la para duas faixas.