Com Rui Marote
A operação de montagem das iluminações de Natal, todos os anos é assim, não é nada fácil, não só pelas dificuldades que normalmente ocorrem relativamente a um trabalho desta natureza, que são inerentes à essência do pormenor, mas também pela circunstância acrescida de estarmos perante uma intervenção em “passo acelerado”, em função dos contornos que rodearam os respetivos concurso e que já são so conhecimento público.
Por todos estes fatores, naturalmente que o número de homens no terreno, bem como a necessidade de aumentar o ritmo para que a iluminação esteja montada a tempo e horas da programação de Natal, contribuem para que, no meio da beleza natural das novas ornamentações, possam existir precalços diversos, sejam de cálculos, sejam de outra ordem qualquer.
Hoje, o repórter do FN Rui Marote percorreu a cidade, obteve imagens dos novos motivos que vão abrilhantar a quadra natalícia no Funchal, através do concurso de conceção, da inovação, a cargo da empresa Teixeira e Couto, mas também viu e ouviu alguns reparos que se prendem designadamente, com o facto das ruas ficarem ainda mais esburacadas, em função do não aporveitamento dos buracos já existentes em montagens anteriores, provavelmente porque neste novo enquadramento, é assim que terá que ser.
No entanto, vários registos permitem aventar a hipótese de ter sido possível uma outra estratégia, que equilibrasse a obrigatoriedade de instalar a iluminação de Natal, que é habitual e normal, com o cuidado de não provocar mais danos nos passeios.
No entanto, buracos à parte, começa a tomar forma a cidade natalícia e o importante é que haja uma melhoria de perspetiva, na conceção e na montagem, para que haja um enquadramento entre o trabalho que tem, forçosamente, que ser feito e o meio que é de todos e que a todos cabe cuidar.