Michael Zino queixa-se de furto na sua viatura no transporte de Leixões para o Caniçal

Michael Zino alertou o FN para o furto de valores durante o transporte marítimo de uma viatura privada entre os portos de Leixões e o Caniçal. Uma ocorrência verificada em outubro deste ano, a bordo do navio “Funchalense”, mas que o visado não apresentou queixa às autoridades, uma vez que alega “a falta de tempo  para tratar do assunto como sendo  Prioritário”. Mas queixou-se às entidades portuárias e à Rangel.

No entanto, Michael Zino, cidadão britânico a residir há largos anos na Madeira, e empresário do ramo da hotelaria, salientou ao FN que o seu protesto é o de um cidadão, não contra o valor dos objetos furtados mas contra “a falta de ética e de valores não só dos ladrões mas também dos seus colegas e autoridades que parecem se estar “marimbando” para a má fama e mau nome que isto cria. É preciso sensibilizar todos para que atos destes não se repitam”.

Michael Zino alega que, segundo lhe disseram as autoridades portuárias no Caniçal, “isto é uma prática que ocorre todas as semanas”. Entretanto, o FN apurou junto do transitário que não foi apresentada nenhuma queixa às autoridades competentes e que não tem conhecimento de furtos a bordo do navio, não sendo nem de perto nem de longe uma prática habitual. Não obstante, os lesados têm os mecanismos legais para participarem a perda de valores.

Em termos dos objetos furtados, Michael Zino enumera-os, com fotos que tirou após receber a viatura no Caniçal: “Além da ferramenta do veículo roubaram entre outras coisas um colete amarelo, 4 cintos/mola para assegurar os assentos traseiros, 2 guarda chuvas, uma caixa grande de velas, um saco de nozes, um saco de avelãs, 2 queijos, 2 ou 3 litros de azeite de qualidade muito especial, uma foice de cabo longo-deixaram o cabo!, várias porcas de jantes, o esvaziamento de um porta- CDs , e forma ainda destrancadas as três portas da frente e a porta traseira quando eu tinha trancado todas menos a do condutor”.

Questionado sobre a razão – e inevitáveis riscos – de ter deixado a chave no carro, do lado do condutor, Michael Zino explica que “o veículo tem cinco portas e foram trancadas quatro. Quando foi entregue no Caniçal as cinco portas estavam abertas. Será que é uma maneira de obrigar as pessoas a porem os veículos dentro de um contentor, a pagar 1500 euros em vez dos 550 euros, por cima de um contentor ao ar livre?”.

O visado não só não apresentou queixa às autoridades policiais como também não apresentou ao FN provas objetivas dos autores do furto, tendo apenas as suas suspeitas.