O Nós Cidadãos lança hoje algumas questões sobre as obras na Escola da Ribeira Brava, com base em imagens e depoimentos de moradores, que apontam o facto da obra estar parada há mais de um mês.

Diz aquele partido que “os moradores que vivem junto à escola, os alunos e diversos cidadãos que por ali passam, têm-se apercebido que a onstrução da obra parece ter estagnada/paralisada no tempo e na sua execução. De há mais de mês e meio para cá, e depois de feita a demolição de parte do edificado e respetivo desaterro para os alicerces da nova construção, tudo ficou assim (conforme demonstram as fotos em anexo), parado, sem qualquer avanço, nem qualquer homem a trabalhar no terreno se vislumbra e a materializar o projeto – e a “promessa política” do PSD-Madeira – que deveria estar disponível para utilização dos alunos e professores já no ano letivo 2019-20202″.

Sendo assim, o Nós Cidadãos lança algumas questões, em comunicado enviado aos orgãos de comunicação social, designadamente quais as razões para esta interrupção na construção da nova Escola Básica e Secundáriadre Manuel Álvares na Ribeira Brava?
São razões de carácter técnico face a normas/critérios de maior eficiência na execução das mesmas, são motivos de segurança ou fundamentos de ordem económico-financeira?
Será que agora que o ano de 2018 finda, e por necessidade imperiosa de poupanças
financeiras decorrentes da execução orçamental, o Governo faz “tábua rasa” dos
compromissos assumidos com os alunos, professores e todos os cidadãos da Ribeira
Brava? Por último, será que o atual Presidente do Governo Regional já desistiu da obra pois antevê um cenário eleitoral desfavorável em Setembro/Outubro de 2019, e portanto, não será já ele a inaugurar aquilo que prometeu construir em 2015 e ainda não cumpriu?”

Lembra este partido que ” foi a empresa Sacyr-Somague quem ganhou a
adjudicação do contrato para a construção da nova Escola Básica e Secundária Padre
Manuel Álvares na Ribeira Brava, esta no valor de 6,4 milhões de euros, segundo
informação prestada pela própria empresa, e que a sua edificação será produzida em duas fases que implicam a demolição dos edifícios da escola velha existente e posterior
construção dos novos, mantendo a instituição em funcionamento no período de cerca de
ano e meio estimado para a conclusão da obra”.